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domingo, 30 de dezembro de 2012

Colocação pronominal

PRÓ = PRÉ (antes)

MESO = no meio/entre

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Colocação pronominal refere-se à posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo à que se referem.

Índice

Posições clíticas de pronomes oblíquos átonos

Próclise, ênclise e mesóclise são fenômenos do português que se caracterizam pelo fato de nenhuma palavra ocorrer entre os pronomes oblíquos átonos e o verbo. São três as posições relativas do pronome em relação ao verbo:
1. Próclise pronome + adverbio + verbo
Exemplos:
…me observou…
…me observa…
…me observará…
…me observaria…
…me observando…
2. Ênclise verbo + pronome
Exemplos:
…observou-me…
…observa-me…
3. Mesóclise início do verbo + pronome + terminação verbal
Exemplos:
…observar-me-á…
…observar-me-ia…
Todas as conjugações verbais permitem próclise e, com exceção do particípio e dos tempos futuro [fará, dirá, verá] e futuro do pretérito [faria, diria, veria], permitem também ênclise. Somente os tempos futuro e futuro do pretérito permitem mesóclise.
Formas Verbais e Posições Clíticas Permitidas

Particípio Futuro Fut. do Pretérito Demais Formas
Próclise permite permite permite permite
Ênclise não permite não permite não permite permite
Mesóclise não permite permite permite não permite
O português falado no Brasil e em Portugal é diferente quanto às preferências por posições clíticas quando se trata de ocasiões informais pois, na liguagem coloquial opta-se mais frequentemente por próclise independente da posição do grupo/sintagma/locução verbal (pronome e verbo) na oração. Em ocasiões formais, como na redação de documentos oficiais, o uso da próclise observa as mesmas regras gramaticais do português de Portugal. Em Portugal, dependendo da posição do grupo verbal na oração, opta-se ou não pela próclise.
Português falado no Brasil - Ocasiões informais
Me diz quem tem razão.
Te vi na rua.
Português falado em Portugal - E português do Brasil para ocasiões formais
Diz-me quem tem razão.
Vi-te na rua.
As gramáticas normativas condenam o uso brasileiro de próclise e esse uso é ensinado no colégio como sendo proibido na escrita. Portanto, exceto quando a escrita simula a fala (mensagens instantâneas e de celular, por exemplo), as posições clíticas da escrita no Brasil são as mesmas do português falado em Portugal.
Português Falado no Brasil
  1. sempre se usa próclise
Português Falado em Portugal e Português Escrito
  1. nunca se usa próclise no início do período
  2. nunca se usa próclise após pausa/vírgula
  3. usa-se sempre próclise após atratores
Lista de Atratores
  1. Advérbio
  2. Conjunção
  3. Palavra negativa
  4. Pronome indefinido
  5. Pronome interrogativo
  6. Pronome relativo

Próclise

Em gramática, denomina-se próclise a colocação dos pronomes oblíquos átonos antes do verbo.

Proibição

  • Não deve ser usada no início de oração ou período. Apesar disso, o uso da próclise é generalizado no Brasil, de modo que na fala popular e, com menos frequência, na fala culta são comuns o uso inclusive no início de oração.
Ex.: *Se faz justiça com as próprias mãos naquele lugar.
Correção: Faz-se justiça com as próprias mãos naquele lugar.
  • Note que uma oração pode iniciar-se a meio de uma frase, por exemplo, depois de uma vírgula.
Ex.: *Naquele lugar, se faz justiça com as próprias mãos.
Correção: Naquele lugar, faz-se justiça com as próprias mãos.
  • Nos infinitivos há uma tendência à ênclise, mas também é possível a próclise. A ênclise só é mesmo rigor quando o pronome tem a forma o (principalmente no feminino a) e o infinitivo vem regido da preposição a.
Ex.: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.
Existem determinadas palavras da língua que são consideradas "atratores" dos pronomes pessoais oblíquos átonos pois, nos enunciados em que elas ocorrem, esses pronomes devem ficar em posição proclítica com relação ao verbo que complementam.

Uso

A próclise é obrigatória quando há antes do verbo:
Ex.: Não se deve jogar lixo no rio.
Ex.: Quanto se pode pegar?
Ex.: Alguém me perguntou as horas.
Ex.: Quem me busca a esta hora tardia?
Por que te assustas cada vez?
Como a julgariam os pais se conhecessem sua vida?
  • conjunção subordinativa, mesmo que oculta na oração subordinada
Ex.: Quero que te cuides.
Que desejas te mande do Rio? (conjunção oculta)
Ex.: Ela descuidadamente se machucou.
  • orações iniciadas por palavras exclamativas, bem como nas orações que exprimem desejo (optativas)
Ex.: Que o vento te leve meus recados de saudade.
Que Deus o abençoe!
Bons olhos o vejam!
Se o verbo estiver no infinitivo impessoal e ocorrer uma dessas palavras antes do verbo, o uso da próclise ou da ênclise será facultativo.

Caso facultativo

Após pronomes pessoais do caso reto não é obrigatória a próclise.[1]

Ênclise

Em gramática, denomina-se ênclise a colocação dos pronomes oblíquos átonos depois do verbo.
É usada principalmente nos casos:
  1. Quando o verbo inicia a oração (a não ser sob licença poética, não se devem iniciar orações com pronomes oblíquos);
  2. Quando o verbo está no imperativo afirmativo;
  3. Quando o verbo está no infinitivo impessoal;
  4. Quando o verbo está no gerúndio (sem a preposição em)
Não deve ser usada quando o verbo está no futuro do presente ou no futuro do pretérito. Neste caso utiliza‐se a mesóclise.
Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as assumem as formas lo, la, los, las quando estão ligados a verbos terminados em r, s ou z. Nesse caso, o verbo perde sua última letra e a nova forma deverá ser re-acentuada de acordo com as regras de acentuação da língua. Por exemplo:
  • "tirar-a" torna-se "tirá-la";
  • "faz-os" torna-se "fá-los";
  • "comes-o" torna-se "come-lo" (não há mudança de acentuação);
  • "Vou comer-o" torna-se "vou comê-lo".
No caso de verbos terminados em m, õe ou ão, ou seja, sons nasais, os pronomes o, a, os, as assumem as formas no, na, nos, nas, e o verbo é mantido inalterado. Por exemplo:
  • "peguem-os" torna-se "peguem-nos";
  • "põe-as" torna-se "põe-nas".
Em linguagem coloquial, no Brasil, é comum utilizar o pronome reto em substituição ao pronome oblíquo — por exemplo: "peguem eles!". Este tipo de construção não é adequada em linguagem formal.

Mesóclise

Denomina-se mesóclise ou tmese a colocação do pronome oblíquo átono no meio do verbo.
Utiliza-se quando o verbo está no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo e não há, antes do verbo, palavra que justifique o uso da próclise.
Ex.: Tê-lo-ia perguntado, se o tivesse visto na ocasião.
A construção da mesóclise é possível graças à origem do futuro sintético (formado por apenas uma palavra): o futuro analítico, que no latim era formado pelo verbo principal no infinitivo e pelo verbo habere (haver) no presente. Sendo o futuro analítico uma forma composta, era possível colocar o pronome entre os dois verbos. Com a evolução da língua, o verbo auxiliar foi assimilado como desinência do verbo principal, mas manteve-se a possibilidade de deixar o pronome em posição mesoclítica. Ou seja:
  • Ter hei ⇒ terei
  • Ter hás ⇒ terás
  • Ter há ⇒ terá
  • Ter hemos ⇒ teremos
  • Ter heis ⇒ tereis
  • Ter hão ⇒ terão

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Antípoda

 
BY DO CÉU 
 
 
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Representação do globo terrestre e suas antípodas.
Sobre a superfície de uma esfera, dois pontos antipodais são dois diametralmente opostos. Um ponto antipodal é frequentemente designado de antípoda.

Índice

Etimologia

O termo antípoda designa tradicionalmente na Europa as regiões situadas do outro lado da Terra, como a Oceania e vem do plural Antípodas. Este termo veio de uma expressão grega significando literalmente "pés opostos" (as pessoas que habitariam nos antípodas caminhariam "ao contrário"). Antípoda é um abuso de linguagem, já que o singular de antipodes é, em grego, antipous.

Na Terra

Mapa-múndi (vermelho) ao qual se sobrepôs um mapa antipodal (amarelo) a fim de fazer sobressair o antípoda de cada ponto do globo
Sobre a Terra, apenas 4% da superfície possui pontos antipodais situados ambos em terras emersas. Em 46% dos casos, ambos os pontos antipodais são situados nos oceanos, e os restantes 50% são mistos.
Existe o arquipélago das Ilhas Antípodas, situado a Sul da Nova Zelândia, assim baptizadas porque se situam na região antipodal da Grã-Bretanha (embora na realidade o ponto antípoda seja Cherbourg, na França).

Antípodas terrestres

Os 4% dos antípodas que são ambos terrestres, pontos mais significativos, são os seguintes:
Conforme acima, são insignificantes (pequenas ilhas) os antípodas terrestres da Europa, Austrália e África.
As maiores extensões contínuas de antípodas somente terrestres são aquela entre Chile e Argentina com a China com cerca de 3,5 milhões km² e aquela entre Groenlândia e leste da Antártica (Terra de Wilkes) com cerca de 2 milhões km².

Localidades antípodas

Mapa mundial das antípodas de terras emergidas. Em cor alaranjado estão marcadas as terras emergidas, com seus nomes respectivos. Na cor branco aparecem as terras emergidas sem seus correspondentes antípodas e na cor azul as superficies submersas.
Eis uma pequena lista de locais e respectivos antípodas:

Generalização

Em matemática, o conceito pode entender-se sobre uma esfera de qualquer dimensão S^n : dois pontos à superfícies são antipodais se são opostos em relação ao centro.
O teorema de Borsuk-Ulam é um resultado da topologia algébrica que incide sobre estes pares de pontos. Afirma que uma qualquer função contínua de S^n sobre \mathbb R^n transforma pelo menos um par de pontos antipodais de S^n sobre o mesmo ponto de \mathbb R^n.
A função antipodal A : S^n \rightarrow S^n definida por A(x)=-x transforma todos os pontos de uma esfera no seu ponto antipodal. É assim homotópica à função identidade se n é ímpar.

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ACENTO DIACRÍTICO

Diacrítico

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Diacríticos
acento
  acento grave ( ` )
  acento agudo ( ´ )
  acento agudo duplo ( ˝  )
  acento grave duplo (  ̏  )
  acento circunflexo ( ^ )
  acento mácron ( ¯ )
  acento bráquia ( ˘ )
caron ( ˇ )
cedilha ( ¸ )
trema / diérese ( ¨ )
ponto
  ponto mediano ( · )
  anunaasika ( ˙ )
  anusvara (    ̣ )
  chandrabindu ( ँ   ঁ   ઁ   ଁ ఁ )
gancho / dấu hỏi (  ̉ )
corno / dấu móc (  ̛ )
gancho polonês / ogonek ( ˛ )
anel / kroužek ( °)
spiritus asper (   ῾   )
spiritus lenis (   ᾿   )
Sinais utilizados por vezes como diacríticos
apóstrofo ( )
barra vertical ( | )
dois pontos ( : )
vírgula ( , )
hífen ( - )
til ( ~ )
titlo(  ҃ )
editar
é ó
ģ ú
ş ģ
ô ă
ã ō
ö č
è
ç é
Um diacrítico (do grego διακρητικός, que distingue) é um sinal gráfico que se coloca sobre, sob ou através de uma letra para alterar a sua realização fonética, isto é, o seu som, ou para marcar qualquer outra característica linguística.
Exemplos:
No que diz respeito a acentuação gráfica das palavras, uma ideia equivocada, que geralmente se tem, é achar que são os acentos que fazem com que os fonemas modifiquem seu som. Pensa-se, por exemplo, que é o acento agudo "´" que faz com que /é/ seja pronunciado de modo "mais aberto" do que /e/. Ou então, outro exemplo, algumas pessoas ficam tentando pronunciar "corretamente" o a com crase [à] repetindo duas vezes a pronúncia da vogal [aa].
A linguística moderna esclareceu de uma vez por todas tal equívoco. Trabalhos como os de Ferdinand de Saussure, Roman Jacobson, Emille Benvenist, André Martinet, Louis Hjelmslev e muitos outros que, no século XX, proporcionaram tamanho impulso aos conhecimentos linguísticos, principalmente a linguística estruturalista, tornaram claro que, em todas as línguas, a escrita é uma representação da fala, e não o contrário como se costuma pensar. As letras são uma tentativa de representação dos fonemas da fala, mas apenas tentativa, pois as representações nunca são perfeitas o que é bastante fácil de constatar. Basta lembrar que, dentre os mais variados agrupamentos étnicos do mundo, existem povos cuja língua sequer tem escrita e, no entanto, tais povos (o termo "indígenas" não é adequado; "primitivos" muito menos), se não têm escrita, nem por isso deixam de ter fala, e usam-na normalmente no seu dia-a-dia.
Desse modo, os sinais diacríticos, assim como todo o sistema da escrita, nada mais são do que uma tentativa de representar os sons dos fonemas. O acento de /é/ tem meramente a função gráfica de representar esse som, preexistente na língua, que é a vogal aberta a ele associada.

Usos

  • A língua Inglesa apresenta pouquíssimos diacríticos, usados em certas palavras como zoölogist e coöperation (a revista The New Yorker é um exemplo conhecido de publicação que o usa) e para os casos de palavras oriundas de outros idiomas, tais como naïve e café;
De forma geral as línguas Eslavas são as que mais apresentam casos de letras com diferentes diacríticos.
Encontram-se muitos diacríticos, porém em menor escala do que nas eslavas nas línguas Escandinavas e Bálticas, bem como em Húngaro, Turco, Romani, Catalão e Galego.
  • Várias romanizações da língua chinesa usam o trema, mas apenas no u (ü). No Pinyin, os quatro tons do mandarim são marcados pelo macron, acento agudo, caron e acento grave.
  • aimará usa "horn" (chifre) sobre P, T, K, Q, Ch
  • guarani usa agudo, e til em todas as vogais mais o Y, N e G, onde esta última sendo a única língua que a usa.
  • catalão usa grave, agudo, cedilha e diérese.
  • checo usa agudo, caron e anel.
  • francês usa grave, agudo, circunflexo, cedilha e diérese.
  • italiano usa agudo e grave.
  • português usa agudo, grave, circunflexo, til e cedilha; até a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1945 em Portugal, África, Ásia e Oceania e até entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 no Brasil, usa o trema.
  • neerlandês usa o trema. Por exemplo em ruïne ele indica que o u e o i são separadamente pronunciados de suas formas normais. Ele funciona como sinal de separação e não como uma indicação de uma versão alternativa do i. Os diacríticos podem ser usados para dar ênfase (érg koud para muito frio) ou para desambiguação entre os numeral um e o artigo um (één appel, uma [numeral] maçã; een appel, uma [artigo] maçã). Os acentos grave e agudo são usados por um pequeno número de palavras, a maioria palavras emprestadas de outros idiomas.
  • No estoniano carons no š ou ž podem aparecer apenas em nomes proprios estrangeiros e em palavras emprestadas de outros idiomas, mas podem ser também substituídas por sh ou zh em alguns textos. O apóstrofo pode ser usado na declinação de alguns nomes estrangeiros para separar a raiz de qualquer declinação final; Por exemplo, Monet' ou Monet'sse para os casos genitivo e ilativo, respectivamente, para o famoso pintor Monet.
  • Na análise das línguas que usam o alfabeto Latino, pode-se observar:
As vogais são as letras mais sujeitas a diacríticos no conjunto dos idiomas;
As consoantes B, F, M, V, X não apresentam diacríticos em nenhuma língua.
As consoantes W (Galês), H (Maltês), J (Esperanto), P e Q (Aimará), Y e G (Tupi e Guarani respectivamente) apresentam diacríticos localizados apenas nessas poucas línguas.
A letra G apresenta, considerando diversos idiomas, 6 tipos diferentes de diacríticos; N e S apresentam, cada, 5 tipos; 4 são os diacríticos para o L;
C, S, Z apresentam diacríticos em grande quantidade de idiomas.
Há menos usos de diacríticos para D, T, R, K;

Desafios na informática

O advento da ciência da informação e da ampla distribuição de textos codificados em computador entre várias culturas trouxe um desafio de representação dos sinais diacríticos. Um dos resultados é o problema conhecido como Mojibake, criado (entre outras situações) quando não há suficiente coerência entre os métodos de codificação de diacríticos empregados em um conjunto de programas de computador.
A popularização da World Wide Web (mais conhecida simplesmente como Web ou www) aumentou muito a demanda para a correta representação de sinais diacríticos entre computadores das mais variadas nacionalidades. Por esse motivo a linguagem HTML, muito usada para disponibilizar textos na WWW, inclui um conjunto bastante completo de códigos padronizados para representação de diacríticos. Veja também: Unicode.

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sábado, 15 de dezembro de 2012

CAPADÓCIO


Significados de Capadócio :


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capadócio

Significado de Capadócio

adj. e s.m. Da Capadócia; o natural dessa região.
Bras. Trapaceiro, charlatão, malandro.
Escola capadócia, escola bizantina de pintura.

Sinônimos de Capadócio

Sinônimo de capadócio: fanfarrão, malandro, parlapatão, trapaceiro e vagabundo

Capadócio

Por (PA) em 14-12-2012
Adj. e subst. masc.:
1- algo que é da ou o natural da Capadócia.
2- pejorativo: que ou aquele que é pouco inteligente; ignorante; burro, tapado.
Que ou quem é impostor; espertalhão,trapaceiro, charlatão


Sinônimos:  fanfarrão   blasonador   bravateador   buenadícha   capadócio   espalhâbrasas   farfante   farofeiro   gabola   impostor   jantancioso   lambanceiro   loroteiro   mata-sete   parlapatão   pávulo   pimpão   presepeiro   prosista   rebolao   valentão   malandro   bilontra   cabra   cafajeste   caiçara   calaceiro   desavergonhado   desocupado   farrista   mais... 
 
Antônimos:  vivo   esperto   vivaz   mais... 
 
Relacionadas:  capadócia   pejorativo   mais... 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Saudosismo - DEU SAUDADES...

Saudade 

30 DE JANEIRO - DIA DA SAUDADE

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Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular. "Saudade", só conhecida em galego e português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, falta, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".
No Brasil, o dia da saudade é comemorado oficialmente em 30 de janeiro.[1][2]


Saudade (1899), por Almeida Júnior.

Índice

Origem

Diz a lenda que o termo foi cunhado na época dos Descobrimentos portugueses e do Brasil colônia, quando esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.
Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A gênese do vocábulo está directamente ligada à tradição marítima lusitana.

Etimologia

A origem etimológica das formas atuais "solidão", mais corrente e "solitude", forma poética, é o latim "solitudine" declinação de "solitudo, solitudinis", qualidade de "solus". Já os vocábulos "saúde, saudar, saudação, salutar, saludar" proveem da família "salute, salutatione, salutare", por vezes, dependendo do contexto, sinônimos de "salvar, salva, salvação" oriundos de "salvare, salvatione".
Na formação do termo "saudade", o vocábulo sofreu uma interfluência entre o estado de estar só, sentir-se solitário - oriundo de "solitarius" que por sua vez advem de "solitas, solitatis", possuidora da forma declinada "solitate" e suas variações luso-arcaicas como suidade - e a associação com o ato de receber e acalentar este sentimento traduzido com os termos oriundos de "salute e salutare", que na transição do latim para o português sofrem uma síncope e perde a letra interna l, simplesmente abandonada, enquanto o t não desaparece, mas passa a ser sonorizado como um d.
No caso das formas verbais, existe a apócope do e final. O termo saudade acabou por gerar derivados como a qualidade do "saudosismo" e seu adjetivo "saudosista" - apegado a ideias, usos, costumes passados, ou até mesmo aos princípios de um regime político decaído, e o termo adjetivo de forte carga semântica emocional, "saudoso" - que é aquele que produz o sentimento de saudade, podendo ser utilizado para entes falecidos, ou para substantivos abstratos como em "os saudosos tempos da mocidade", ou, ainda, não referente ao produtor, mas aquele que sente e que dá mostras de saudades.

Saudade e razão

A saudade é típica dos mamíferos sociais: ocorre entre semelhantes, como em tantos primatas, como na afeição dedicada ao homem no caso do cão. A saudade sugere a observação do conhecimento fundado na "imitação do outro" (como no caso do pássaro que transmite melodias de uma geração para outra com fidelidade) e está "... permanentemente sob a ação de vozes internas, impregnados de palavras, constantemente submetidos a discursos mentais cuja textura linguística é impressa por nossos pais quando aprendemos a falar".[3]
A distância, ou afastamento de quem se ama pode provocar efeitos psicológicos no organismo e desencadear reações que vão da sensação de angústia até o desenvolvimento de um quadro depressivo.[4]
Em 2009, estudos e experiências de separação em animais e humanos exibiram resultados que "indicam uma ligação específica entre separação e aumento do cortisol" e sugerem a possibilidade de desenvolver-se uma droga que promova o bloqueio do hormônio causador da saudade e ajude as pessoas durante a separação ou ausência do objeto de amor.[4]

Mais

Recentemente, uma pesquisa entre tradutores britânicos apontou a palavra "saudade" como a sétima palavra de mais difícil tradução[5].
Pode-se sentir saudade de muita coisa:
  • de alguém falecido.
  • de alguém que amamos e está longe ou ausente.
  • de um amigo querido.
  • de alguém ou algo que não vemos há imenso tempo.
  • de alguém com quem não conversamos há muito tempo.
  • de sítios (lugares).
  • de alguém conhecido ou um colega.
  • de comida.
  • de uma música.
  • de situações.
  • de um amor.
  • de se fazer algo que há muito não se faz.
  • do tempo que passou...
A expressão "matar a saudade" (ou "matar saudades") é usada para designar o desaparecimento (mesmo temporário) desse sentimento. É possível "matar a saudade" relembrando, vendo fotos ou vídeos antigos, conversando sobre o assunto, reencontrando a pessoa que estava longe etc. "Mandar saudades", por exemplo no sul de Portugal, significa o mesmo que mandar cumprimentos.
A saudade pode gerar sentimento de angústia, nostalgia e tristeza, e quando "matamos a saudade" geralmente sentimos alegria.
A saudade pode vir de várias formas, muitas vezes sentimos saudades de pessoas que nem conhecemos pessoalmente, mas que são essenciais pra nossa vida! Dedicado ao Meu Amor que tem sido motivo de saudade todos os meus dias: Mundola Cavalcante' (Soares, Geniane 2012)
Em Portugal, o Fado, oriundo do latim "fatum", destino, está directamente associado com este sentimento. Do mesmo modo, a sodade cabo-verdiana está intimamente ligada ao género musical da morna. No Brasil, esse sentimento está muito retratado no samba de fossa e na bossa nova.
Em galego, além do termo saudade, existe o próximo "morrinha", que em português é associado à doença animal.

Em botânica

Em botânica, "saudade" é o nome vulgar de várias plantas da família das Dipsacáceas e das Compostas, como as saudades-brancas, que aparecem nos campos e nas vinhas do Sul de Portugal, e é também conhecida por suspiros-brancos-do-monte, as saudades-perpétuas, cultivadas no Sul de Portugal e as saudades-roxas (plantas da família das Dipsacáceas, que aparecem nos terrenos secos e pedregosos, também conhecidas por suspiros-roxos).

Referências

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Significado de Saudosismo

s.m. Valorização demasiada do passado. Movimento literário essencialmente poético, desenvolvido em Portugal no primeiro quartel do séc. XX. Seu mentor foi Teixeira de Pascoais, segundo o qual a saudade constitui o traço definidor da alma portuguesa.

Substantivo

Singular Plural
Masculino saudosismo saudosismos
sau.do.sis.mo
  1. afeto ao passado
  2. louvor ou apologia ao passado

Sinônimo

Etimologia

(Morfologia) saudoso + -ismo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Saudosismo foi um movimento estético ocorrido em Portugal no primeiro quartel do século XX, de que foi mentor Teixeira de Pascoaes. Intimamente ligado à revista A Águia, órgão da Renascença Portuguesa, congregou intelectuais como Jaime Cortesão, Leonardo Coimbra, António Carneiro, António Sérgio e, pela sua vertente de sebastianismo messiânico, Fernando Pessoa.
O saudosismo consubstancia uma atitude humana perante o mundo que tem como base a saudade, considerada por Pascoaes o grande traço espiritual definidor da alma portuguesa[1]: — o que, segundo o poeta, é testemunhado pela literatura portuguesa ao longo dos séculos. No entanto, mais do que sentimento individual, a saudade é elevada a um plano místico (relação do Homem com Deus e com o mundo, ânsia nostálgica da unidade do material e do espiritual) e corresponde a uma doutrina política e social.
Surgido no clima mental nacionalista, tradicionalista e neo-romântico de inícios do século, o saudosismo pretendia, tomando a saudade como princípio dinâmico e renovador (de forma algo obscura) levar a cabo, pela acção cultural, a regeneração do país. Seria, de acordo com o seu teorizador, a primeira corrente autenticamente portuguesa. Ligado a uma expectativa messiânica e profética, o saudosismo acabou por dar azo ao afastamento de alguns dos seus adeptos — como António Sérgio, que não reconhecia no seu passadismo capacidade de renovação, ou até Fernando Pessoa, que, embora partilhando este elemento messiânico, acabou por preferir o projecto cosmopolita e revolucionário da Revista Orpheu.
O saudosismo, embora tenha desaparecido como corrente literária e espiritual, mantém ainda ecos na obra de alguns escritores e pensadores ligados à análise do carácter nacional e dos seus traços definidores.

Teixeira de Pascoais com o seu conterrâneo, o pintor António Carneiro, autor do ex-libris da Renascença Portuguesa.

Referências

  1. "Elegia do amor", v. 76/77 em Vida etérea, 1906

Bibliografia

  • Fernando Pessoa: A nova poesia portuguesa. Inquérito, Lisboa 1944, p. 51, 73.
  • Jacinto do Prado Coelho: Prefácio a "Teixeira de Pascoaes, Obras Completas". Volume I. Bertrand, Lisboa 1965.
  • Georg Rudolf Lind: Teoria poética de Fernando Pessoa. Inova, Porto 1970.
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É O QUE TEM PRA HOJE: "POUCO PAPO E SÓ... SU-CEEEEEEES-SO!!!"



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