análise sintática
Definições da Web
Em linguística, análise sintática é o processo de
analisar uma sequência de entrada para determinar sua estrutura
gramatical segundo uma determinada gramática formal. Essa análise faz
parte de um compilador, junto com a análise léxica e análise semântica.
...
O objetivo do analisador sintático é verificar se uma determinada gramática com uma sequencia ẟ
de símbolos terminais (Frase) é uma frase válida da linguagem. Mas não
só analisar se pertence ou não a linguagem, o analisador sintático
reconhece a forma da frase exemplo: "O rato roeu a roupa do rei de Roma", se colocarmos "O ratos roeu a roupa do rei de Roma" para
que a estrutura esteja correta, é necessário que antes do plural, o
artigo esteja no plural. Então o analisador iria verificar e apontar um
erro.
1. SUJ SIMP
2. SUJ COMP
3.
SUJ OCULT
4.
SUJ INDETERM
5.
SUJ INEXIST
6. PRED VERB
7.
PRED NOM
8.
PRED VERB-NOM
9.
COMPL VERB O.D.
10. COMPL VERB O.I.
11. COMPL NOM
12. PREDICAT DO SUJ
13. PREDICAT DO OBJ
14. ADJUNT ADN
15. ADJUNT ADV
16. NÚCLEO DO SUJ
17. VTD
18. VTI
19. VTDI
20. VI
21. VL
Eduardo e Mônica
Legião Urbana
Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal, não aguento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar"
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram, então, no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol de botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (não!)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
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