quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ESTRANGEIRISMOS

Samba Do Approach
Zeca Baleiro
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...(2x)
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash...
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...(2x)
Fica ligado no link
Que eu vou confessar my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho engov
Eu tirei o meu green card
E fui prá Miami Beach
Posso não ser pop-star
Mas já sou um noveau-riche...
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...(2x)
Eu tenho sex-appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia um macho man
E de noite, drag queen...
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...(7x)


Estrangeirismo

Também conhecido por peregrinismo é o uso de palavra, expressão ou construção estrangeira que não tenha equivalente vernácula em nossa língua.
É apontada nas gramáticas normativas como um vício de linguagem




ESTRANGEIRISMO

Outro dia me convidaram pra ir ao Mc'Donalds comemos X burger
O salao estava, lotado fizemos os pedidos atraves de um tal de , drive tru
Os colegas percebendo a minha irritação disseram:´Se tu estiver com pressa eles tem um sistema de delivery maravilhoso
Desacustumado com esse linguajar chamei os 'cabas':vamos s'imbora.
Seguimos pela avenida Henrique Shaumann, onde pude observar um outdor ,que estava escrito China in box
e uma seta indicativa parking ,nós nao paramos por lá nao.
Seguimos mais adiante avistamos um restaurante bonito e luxuoso e na porta de entrada uma luz neon piscando escrita :open.
quando olhei pro chão pude ver um capacho abandonado com a bandeira americana me convidando : welcome
ao adentrar á aquele recinto pude observar na decoraçao
e nas paredes estavam escritas assim :ice cake ,x egg , x burger e fast food.
Eu pensei comigo :Food na Bahia agente usa numa outra situação.
Do meu lado esquerdo uma garota tomava uma cerveja numa lata vermelha e azul cuja a marca era bud wicer
o camarada que lhe acompanhava com sua long neck Heineken
Do meu lado direito uma loira bonita ,peituda falava pro cabra com uma voz sensual assim :eu trabalho numa relax for men .
e ele pergunta pra ela : fica proximo do motel my flowers ?
e ela disse : nao baby , fica junto a night clube wonderful penetration
a fome aumentava juntamente com a raiva
e eu não sabia seu eu pedia um hot dog ou um simples cachorro quente
'emputecido' mais uma vez com aquela situação chamei os caboclos : vamos s'imbora
Na saída o manobrista nos recebe e nos entraga a chave do nosso possante veículo
um Fusca 68 fabricado em Volta Redonda na época do presidente Jucelino Kubitcheck
ele olha pra mim e me diz :Thank you sur and have good night
e eu usando toda minha simplicidade e educaçao que aprendi no sertão da Bahia ,eu olhei pra ele e lhe disse :
'' Vá pra puta que lhe pariu ''
Eu gostaria de falar com presidente pra cuidar melhor da gente que vive nesse país
nossa gramatica esta tão dividida tem gente falndo happy , pensando que é feliz
Acabaria com esse tal de estrangeirismo que pertuba nossa lígua e muda tudo de vez
e os mendigos que hoje vivem nas calçadas ensinaria ao brasileiro que aqui se fala o português
Sou simples ,sou composto,oculto ,indeterminado ,particípio, eu sou gerúndio ,fônema sim senhor , adjetivo ,predicado , eu sou sujeito , ainda trago no meu peito esse país com muito amor
Sou simples ,sou composto,oculto ,indeterminado ,particípio, eu sou gerúndio ,fônema sim senhor , adjetivo ,predicado ,eu sou sujeito , ainda trago no meu peito esse país sofredor
Lá no centro da cidade quase que morri de fome
tanta coisa ,tanto nome sem eu saber pronunciar é : Fast Food , Delivery , Self Service , Hot Dog , Catchup
Eu só queria almoçar
Lá no centro da cidade quase que morri de fome
tanta coisa ,tanto nome sem eu saber pronunciar é : Fast Food , Delivery , Self Service , Hot Dog , Catchup
Meu Deus onde é que eu vim parar
'' Oxente problem''
CARLOS SILVA
O AMERICANISMO CHEGA AO BRASIL –

Uma aliança política estabelecida com os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) estimulou a entrada, no Brasil, de propaganda de hábitos de consumo e comportamentos norte-americanos. No que se refere à língua , palavras e expressões em inglês foram se generalizando no vocabulário de crianças, jovens e adultos, com intensidade crescente.



13 comentários:

  1. BARBARISMO
    De acordo com a gramática normativa, caso se use um estrangeirismo que possua equivalente vernácula adequada, caracteriza-se o vício de linguagem como barbarismo (para os latinos, qualquer estrangeiro era bárbaro).
    Alguns gramáticos mais rígidos consideram que qualquer estrangeirismo, tenha ele equivalente vernácula ou não, é considerado barbarismo.
    O termo barbarismo também tem o significado contemporâneo de crueldade.

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  2. IDIOTISMO
    Outro tipo de estrangeirismo é o idiotismo, que se dá quando se traduz literalmente expressão ou construção estrangeira que não faça sentido em nossa língua, em vez de se adotar tradução livre.

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  3. Figura de linguagem
    Por vezes, o estrangeirismo pode ser considerado uma figura de linguagem também, contanto que a palavra estrangeira exista e seja usada frequentemente ou tenha popularidade no dialeto.

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  4. Eu gostaria de falar com o presidente
    prá cuidar melhor da gente que vive neste pais.
    Nossa gramática está tão dividida, tem gente falando HAPPY, pensando que é feliz.
    Acabaria com esse tal estrangeirismo que deturpa nossa língua e muda tudo de uma vez.
    E os mendigos que hoje vivem nas calçadas ensinaria ao brasileiro, que aqui se fala o português.
    Sou simples sou composto,oculto indeterminado,particípio eu sou gerúndio, sou fonema sim senhor, Adjetivo,predicado eu sou sujeito, ainda trago no meu peito este País com muito amor.
    Lá no centro da cidade quase que morri de fome tanta coisa tanto nome e eu sem saber pronunciar. É FAST FOOD DELIVERY SELF-SERVICE HOT DOG CATCHUP, eu só queria almoçar.
    Lá no centro da cidade quase que morri de fome tanta coisa tanto nome e eu sem saber pronunciar.
    É FAST FOOD DELIVERY SELF-SERVICE HOT DOG CATCHUP meu Deus onde é que eu vim parar.

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  5. Exemplos de estrangeirismo
    Approach
    Brother
    Capuccino
    Chat
    Chouffer
    Clube (club)
    Deletar (to delete)
    Delivery
    Design
    Dólar (dolar)
    Drive-thru
    Element
    Futebol (football)
    Go
    Hare baba
    Hero
    Internet
    Jeans
    kit
    Link
    Mamajii
    Off-line
    Ok
    On-line
    Panetone (panettone)
    Pedigree
    Pet shop
    Pizza
    Reggae
    Shampoo
    Shopping
    Teen
    T-shirt
    United
    Web
    Zip

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  6. Palavras estrangeiras e a língua portuguesa:
    invasão cultural ou desenvolvimento técnico-científico?

    John Robert Schmitz

    Muitos anos atrás, Carlos Goés, (1881- 1934) poeta, dramaturgo, gramático e dicionarista brasileiro, observou o número excessivo de palavras francesas em uso no português dos anos 20 e 30 no Brasil. No Dicionário de Galicismos (1921) de sua autoria, Goés recomendou o uso de palavras existentes no idioma com a finalidade de proteger a língua portuguesa da proliferação de palavras de origem francesa. Todavia, apesar do esforço do renomado especialista, os falantes dos anos 20 e décadas seguintes persistiram em usar muitos dos mesmos galicismos por ele combatidos. Muitos falantes do português hoje em dia nem sequer percebem que vocábulos como debutar, abajur, coqueluche, e sutiã são de origem francesa.
    Nem todos os falantes do português estão cientes de que palavras consideradas "castiças" como Fulano e cuscuz são do árabe, ao passo que vatapá é de origem africana e chá e leque do chinês. Existem também falantes que nem sequer suspeitam que super-homem e loja de conveniência são na realidade traduções de outro idioma.

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  7. A presença no português do Brasil de muitos vocábulos de origem inglesa reflete a condição do inglês como idioma internacional, de amplo acesso no mundo, falado nos quatro continentes, por mais de 427 milhões de pessoas que consideram o referido idioma a sua língua materna. Calcula-se também que há outros 350 milhões de indivíduos que o usam como segunda língua, além de outros 100 milhões que falam inglês fluentemente como língua estrangeira, perfazendo aproximadamente um bilhão de usuários. Para alguns especialistas no campo dos estudos lingüísticos, o inglês, neste fim de milênio, é, por bem ou mal, o "latim do século XXI", fadado a continuar a ser, num mundo cada vez mais globalizado e internacionalizado, o veículo transmissor de conhecimento tecnológico-científico - cultural e, para os que o dominam, um passaporte para emprego e uma garantia de prestígio e ascensão social.
    Para outros especialistas, o inglês é, um verdadeiro "carrasco" que se infiltra em outras línguas e culturas. Um exemplo deste chamado "imperialismo lingüístico" é a norteamericanização da vida e dos costumes, inclusive, do idioma nacional de diferentes países do mundo tais como a França, Japão, Espanha, Itália e Brasil, entre muitos outros. Há várias perguntas que devem ser feitas. O influxo de palavras de língua inglesa (ou de qualquer outra nacionalidade) está contribuindo nos dias de hoje para a decadência do português? A "invasão" de itens lexicais de origem estrangeira é a causa da queda de qualidade da produção oral e escrita do idioma nacional por parte de jovens brasileiros? Como respostas às duas perguntas, eu diria que não. Apesar das barbaridades cometidas por alguns vestibulandos ( "interviu", e "esteje" são bons exemplos!) e, de certos deslizes, por parte de alguns membros dos meios televisivos ou da imprensa, a língua portuguesa está bastante saudável graças ao número significativo de usuários, jovens e adultos, que se expressam muito bem oralmente e que redigem com clareza e até com bastante criatividade. Cumpre também lembrar que a culpa da crise do ensino de português nas escolas de ensino fundamental e médio nada tem a ver com a enxurrada de palavras estrangeiras no português contemporâneo.

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  8. A existência de vocábulos estrangeiros num determinado idioma para alguns indivíduos representa uma postura colonialista e uma perda de soberania ao passo que para outros a introdução de termos de origem estrangeira simboliza um avanço científico- tecnológico. Não é uma tarefa muito fácil conciliar estas duas posições.
    O uso das palavras como"delivery" e "sale" incomoda a alguns usuários porque de fato existem os itens lexicais "entrega" e 'venda" ou 'liquidação" em português. Mas outros falantes de português os empregam por julgarem que os referidos termos destacam e promovem melhor os seus produtos. Cumpre observar que a linguagem em si oferece uma variedade de opções para todos os gostos. Em alguns casos, há casos de exagero na utilização de palavras estrangeiras. Mas esse exagero é um problema pessoal do próprio usuário. É muito mais um problema de ordem estilística, pois há alguns usuários que exageram no uso da gíria ou na mera repetição de palavras e expressões desgastadas. Outro abuso irritante é o excesso de confirmações nas conversações como "sabe?" , "viu"? e "né"?.
    Todas as línguas humanas têm diferentes lacunas no estoque léxico ou vocabulário. É justamente a função dos empréstimos preencher essas lacunas. Não adianta propor, por exemplo, a substituição de panqueca por waffle, pois são tipos de comida diferentes. Não vale a pena "cassar" skate e, no seu lugar, propor patim ou patinete, porque são todos diferentes para os que fazem uso dessas peças. Quando uma determinada palavra de origem estrangeira preencher um espaço "vago" no idioma, a mesma tem a sua razão de ser.

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  9. O Projeto de Lei apresentado recentemente pelo Deputado Aldo Rebelo que "dispõe sobre a promoção, a proteção, a defesa e o uso da língua portuguesa" merece uma análise cuidadosa por parte de gramáticos, lingüistas, jornalistas, escritores, professores e de todos os que trabalham com a linguagem. Sem dúvida, é importante tentar fixar a grafia de diferentes palavras. Deve-se escrever Tchetchênia ou Chechênia? Cabe observar que dois jornais de grande circulação na cidade de São Paulo apresentam diferentes grafias para o referido país asiático. Na minha opinião seria tarefa de equipe e nada simples propor uma grafia aportuguesada viável para o grande número de palavras estrangeiras de diferentes idiomas. Em certos casos, é fácil aportuguesar palavras de origem estrangeira: turfe e surfe são bons exemplos. Em outros casos, uma grafia aportuguesada poderia desfigurar as palavras e até impedir a compreensão. Os praticantes das atividades karaokê e karatê aceitariam respectivamente as grafias caraoquê e caratê? As palavras de origem hebraica shloishim e matzeiva, seriam reconhecíveis por parte dos que precisam desses vocábulos se a grafia das mesmas fossem aportuguesadas? A vontade de apagar diferenças, impor uma uniformização e controlar a produção escrita por via de multas parece uma postura xenofóbica e antidemocrática.
    Faz sentido implicar com os termos marketing, holding, self-service, recall, play-off e tie-break ou até ombudsmen? Quais termos vão ser propostos em substituição a esses estrangeirismos? Será que profissionais brasileiros na área de música vão aceitar as locuções bastante compridas "alto falante para agudos" e "alto falante para graves" em vez de, respectivamente, tweeter e woofer?
    O que é preocupante com o Projeto do Deputado Rebelo é a ameaça de multas e outras punições pelo descumprimento "de qualquer disposição desta lei". O Artigo 5 do Projeto obriga a substituição de "toda e qualquer palavra ou expressão em língua estrangeira posta em uso no território nacional" por uma palavra em português. Se uma determinada palavra não for registrada no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, o usuário que ousa empregar a mesma estaria sujeito à multa?

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  10. Se as palavras self-service, topless, e check-up e outdoor não estão registradas na referida obra, quem vai determinar quais pessoas físicas e jurídicas são os "infratores"? O Projeto não violaria o direito à liberdade de expressão? O cidadão não tem o direito de dar um nome russo, italiano ou chinês a seu filho? Ele não tem o direito de escolher a grafia que mais lhe agradar? A incorporadora de um imóvel não teria o direito de colocar um nome francês, japonês ou filipino no edifício de sua propriedade? Numa sociedade democrática, pode-se realmente impedir que um proprietário de uma loja de móveis use uma estratégia promocional para destacar o seu negócio recorrendo ao nome "Furniture's Móveis de Madeira"? E uma agência de turismo não teria o direito de ter como razão social "Bon Voyage Agência de Viagens e Turismo, Inc."? É uma boa psicologia lembrar que o proibido, em certos casos, torna-se ainda mais atrativo, justamente por ser proíbido.
    O Projeto na sua versão atual incita, a meu ver, um verdadeiro terrorismo lingüístico e abre uma caixa de pandora repleta de possíveis processos jurídicos bastante onerosos para as partes envolvidas. Tais litígios contribuiriam para tornar ainda mais morosa uma Justiça já bastante assoberbada e contribuiria para a possível burla da lei. É muito mais importante para a sociedade multar e punir os que fazem uso irresponsável do automóvel, que danificam a propriedade alheia, ferem e matam pessoas inocentes. Quantos infratores de crimes no trânsito continuam impunes? Se os crimes de trânsito demoram anos para ser julgados e os culpados punidos, imaginem os problemas com as supostas "infrações" lingüísticas.
    O referido Projeto de Lei, cujo propósito é o de coibir o uso indevido ou desnecessário ( quem vai determinar o que é "indevido" e "desnecessário" é outro problema!), corre o risco de censurar críticas ao uso exagerado de palavras estrangeiras. Se tal projeto entrasse em vigor, que sorte teria a novela apresentada recentemente que satirizava o uso incorreto em português de "minhas apologias" com base no inglês "my apologies"? Além disso, o uso constante de "Good night" num contexto no qual "good evening" seria a "regra" em língua inglesa criava um efeito humorístico justamente para satirizar o "snobismo" ou "esnobismo" e a postura colonialista dos personagens da obra. A análise dos roteiros de novelas por parte de professores de português no ensino médio seria, diga-se de passagem, uma excelente maneira de mostrar as diferentes variedades do português.
    O interesse no destino da língua nacional é procedente. É pena que o Deputado Rebelo não consultou lingüistas nas diferentes universidades brasileiras. Uma consulta por parte do Deputado à rica bibliografia especializada na área de sociolingüistica e planejamento lingüístico o teria esclarecido muito a respeito da complexidade da linguagem e dos problemas lingüisticos. As línguas humanas não são blocos monolíticos. Existem variedades e há variação de acordo com a situação e classe social.

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  11. À guisa de conclusão, afirmo que a presença de palavras estrangeiras no português não deve ser vista como uma invasão que compromete o idioma, mas como uma oportunidade para o enriquecimento cultural e o desenvolvimento técnico-científico. A existência de palavras estrangeiras numa determinada língua de nenhuma forma coloniza o pensamento, nem tolhe o raciocínio, a criatividade e a originalidade dos que querem se expressar oralmente ou por escrito.

    "Palavras estrangeiras e a língua portuguesa: invasão cultural ou desenvolvimento técnico-científico? Calibán, Revista de Cultura. Recife, maio 2000, pgs. 42-46 ID. 92148 [ Revista especializada referenda circulação nacional]

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  12. ESTRANGEIRISMO
    Outro dia me convidaram pra ir ao Mc'Donalds comemos X burger
    O salao estava, lotado fizemos os pedidos atraves de um tal de , drive tru
    Os colegas percebendo a minha irritação disseram:Se tu estiver com pressa eles tem um sistema de delivery maravilhoso
    Desacustumado com esse linguajar chamei os 'cabas':vamos s'imbora.
    Seguimos pela avenida Henrique Shaumann, onde pude observar um outdor ,que estava escrito China in box
    e uma seta indicativa parking ,nós nao paramos por lá nao.
    Seguimos mais adiante avistamos um restaurante bonito e luxuoso e na porta de entrada uma luz neon piscando escrita :open.
    quando olhei pro chão pude ver um capacho abandonado com a bandeira americana me convidando : welcome
    ao adentrar á aquele recinto pude observar na decoraçao
    e nas paredes estavam escritas assim :ice cake ,x egg , x burger e fast food.
    Eu pensei comigo :Food na Bahia agente usa numa outra situação.
    Do meu lado esquerdo uma garota tomava uma cerveja numa lata vermelha e azul cuja a marca era bud wicer
    o camarada que lhe acompanhava com sua long neck Heineken
    Do meu lado direito uma loira bonita ,peituda falava pro cabra com uma voz sensual assim :eu trabalho numa relax for men .
    e ele pergunta pra ela : fica proximo do motel my flowers ?
    e ela disse : nao baby , fica junto a night clube wonderful penetration
    a fome aumentava juntamente com a raiva
    e eu não sabia seu eu pedia um hot dog ou um simples cachorro quente
    'emputecido' mais uma vez com aquela situação chamei os caboclos : vamos s'imbora
    Na saída o manobrista nos recebe e nos entraga a chave do nosso possante veículo
    um Fusca 68 fabricado em Volta Redonda na época do presidente Jucelino Kubitcheck
    ele olha pra mim e me diz :Thank you sur and have good night
    e eu usando toda minha simplicidade e educaçao que aprendi no sertão da Bahia ,eu olhei pra ele e lhe disse :
    '' Vá pra puta que lhe pariu ''
    Eu gostaria de falar com presidente pra cuidar melhor da gente que vive nesse país
    nossa gramatica esta tão dividida tem gente falndo happy , pensando que é feliz
    Acabaria com esse tal de estrangeirismo que pertuba nossa lígua e muda tudo de vez
    e os mendigos que hoje vivem nas calçadas ensinaria ao brasileiro que aqui se fala o português
    Sou simples ,sou composto,oculto ,indeterminado ,particípio, eu sou gerúndio ,fônema sim senhor , adjetivo ,predicado , eu sou sujeito , ainda trago no meu peito esse país com muito amor
    Sou simples ,sou composto,oculto ,indeterminado ,particípio, eu sou gerúndio ,fônema sim senhor , adjetivo ,predicado ,eu sou sujeito , ainda trago no meu peito esse país sofredor
    Lá no centro da cidade quase que morri de fome
    tanta coisa ,tanto nome sem eu saber pronunciar é : Fast Food , Delivery , Self Service , Hot Dog , Catchup
    Eu só queria almoçar
    Lá no centro da cidade quase que morri de fome
    tanta coisa ,tanto nome sem eu saber pronunciar é : Fast Food , Delivery , Self Service , Hot Dog , Catchup
    Meu Deus onde é que eu vim parar
    '' Oxente problem''
    CARLOS SILVA

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  13. Samba Do Approach
    Zeca Baleiro
    Venha provar meu brunch
    Saiba que eu tenho approach
    Na hora do lunch
    Eu ando de ferryboat...(2x)
    Eu tenho savoir-faire
    Meu temperamento é light
    Minha casa é hi-tech
    Toda hora rola um insight
    Já fui fã do Jethro Tull
    Hoje me amarro no Slash
    Minha vida agora é cool
    Meu passado é que foi trash...
    Venha provar meu brunch
    Saiba que eu tenho approach
    Na hora do lunch
    Eu ando de ferryboat...(2x)
    Fica ligado no link
    Que eu vou confessar my love
    Depois do décimo drink
    Só um bom e velho engov
    Eu tirei o meu green card
    E fui prá Miami Beach
    Posso não ser pop-star
    Mas já sou um noveau-riche...
    Venha provar meu brunch
    Saiba que eu tenho approach
    Na hora do lunch
    Eu ando de ferryboat...(2x)
    Eu tenho sex-appeal
    Saca só meu background
    Veloz como Damon Hill
    Tenaz como Fittipaldi
    Não dispenso um happy end
    Quero jogar no dream team
    De dia um macho man
    E de noite, drag queen...
    Venha provar meu brunch
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    Na hora do lunch
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É O QUE TEM PRA HOJE: "POUCO PAPO E SÓ... SU-CEEEEEEES-SO!!!"



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