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grego antigo Φιλολογία, "amor ao estudo, à instrução") é a ciência que estuda uma língua, literatura, cultura ou civilização sob uma visão histórica, a partir de documentos escritos. Contudo, a abordagem científica do desenvolvimento de uma língua ou de famílias de línguas, especialmente a pesquisa da história de sua morfologia e e fonologia, tradicionalmente chamada filologia,
foi englobada pelo que hoje se chama Linguística Histórica. Embora
ainda haja filólogos dos mais variados matizes trabalhando na Kulturgeschichte,
estudos literários e demais, a filologia hoje é principalmente
associada ao estudo material e crítico dos textos. Vide as disciplinas
da Ecdótica, Paleografia e Epigrafia.
Filólogos de renome que tenham rendido análises civilizacionais e/ou literárias completas (ou do Espírito, como o querem os alemães, sob a alcunha Geistgeschichte) seriam Friedrich August Wolf, Ernst Robert Curtius, Ulrich von Wilamowitz-Moellendorff, Eduard Schwartz, Wolfgang Schadewaldt, Werner Jaeger; similares, mas perlustrando também ramos outros da filologia, em variantes escalas, seriam Franz Bopp, Pierre Chantraine, Antoine Meillet, Jean-Pierre Vernant, Jacqueline de Romilly, Maria Helena da Rocha Pereira, Martin Litchfield West e Eduard Fraenkel.
A filologia aborda, portanto, problemas de datação, localização e edição de textos. Para tanto, ela se apoia na História e em seus ramos (como a história das religiões etc.), na lingüística, na gramática, na estilística, mas também em disciplinas ligadas à arqueologia, como a epigrafia ou a papirologia.
Num registro documental o filólogo pode traçar o desenvolvimento em geral.
Nas tradições acadêmicas de várias nações, uma ampla acepção do termo filologia descreve o estudo de uma língua juntamente com a sua literatura e os contextos históricos e culturais que são indispensáveis para uma compreensão das obras literárias e de outros textos culturalmente significativos. Filologia compreende, portanto, o estudo da gramática, retórica, história, a interpretação dos autores, críticos e tradições associadas a um determinado idioma. Tal definição tão abrangente está se tornando rara, e filologia tende a referir-se a um estudo de textos a partir da perspectiva histórica da lingüística.
No seu sentido mais restrito de linguística histórica, a filologia foi uma das primeiras ciências do século XIX a se aproximar da linguagem humana mas deu rumo à ciência moderna da linguística no século XX, devido à influência de Ferdinand de Saussure, que argumentava que a linguagem falada deveria ter primazia. Nos Estados Unidos, o Jornal Americano de Filologia foi fundando em 1880 por Basil Lanneau Gildersleeve, um professor de Filologia Clássica na Johns Hopkins University.
A filologia (do Filólogos de renome que tenham rendido análises civilizacionais e/ou literárias completas (ou do Espírito, como o querem os alemães, sob a alcunha Geistgeschichte) seriam Friedrich August Wolf, Ernst Robert Curtius, Ulrich von Wilamowitz-Moellendorff, Eduard Schwartz, Wolfgang Schadewaldt, Werner Jaeger; similares, mas perlustrando também ramos outros da filologia, em variantes escalas, seriam Franz Bopp, Pierre Chantraine, Antoine Meillet, Jean-Pierre Vernant, Jacqueline de Romilly, Maria Helena da Rocha Pereira, Martin Litchfield West e Eduard Fraenkel.
A filologia aborda, portanto, problemas de datação, localização e edição de textos. Para tanto, ela se apoia na História e em seus ramos (como a história das religiões etc.), na lingüística, na gramática, na estilística, mas também em disciplinas ligadas à arqueologia, como a epigrafia ou a papirologia.
Num registro documental o filólogo pode traçar o desenvolvimento em geral.
Nas tradições acadêmicas de várias nações, uma ampla acepção do termo filologia descreve o estudo de uma língua juntamente com a sua literatura e os contextos históricos e culturais que são indispensáveis para uma compreensão das obras literárias e de outros textos culturalmente significativos. Filologia compreende, portanto, o estudo da gramática, retórica, história, a interpretação dos autores, críticos e tradições associadas a um determinado idioma. Tal definição tão abrangente está se tornando rara, e filologia tende a referir-se a um estudo de textos a partir da perspectiva histórica da lingüística.
No seu sentido mais restrito de linguística histórica, a filologia foi uma das primeiras ciências do século XIX a se aproximar da linguagem humana mas deu rumo à ciência moderna da linguística no século XX, devido à influência de Ferdinand de Saussure, que argumentava que a linguagem falada deveria ter primazia. Nos Estados Unidos, o Jornal Americano de Filologia foi fundando em 1880 por Basil Lanneau Gildersleeve, um professor de Filologia Clássica na Johns Hopkins University.
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
- Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos - CiFEFiL
- A filologia portuguesa: esboço histórico (de Leite de Vasconcelos, obra integral em PDF)
- Academia Brasileira de Filologia - ABRAFIL
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