Para compreendermos os tipos de predicado existentes na Língua Portuguesa, temos, primeiramente, que saber a definição de predicado.
Predicado é tudo o se declara acerca do sujeito, ou seja, é tudo que há na frase que não é o sujeito.
Predicado Verbal
O predicado verbal possui obrigatoriamente um verbo, o qual é o núcleo do predicado. O verbo é núcleo do predicado quando é nocional, ou seja, que demonstra uma ação.
Observe na frase que o verbo “estudam” evidencia uma ação: o ato de estudar, e diz respeito ao sujeito “os alunos” ao mesmo tempo que é complementado pelo restante do predicado “todos os dias para o concurso”. Porém, como o núcleo do predicado é o verbo “estudam”, chamamos o predicado de verbal.
Predicado Nominal
No predicado nominal o núcleo do predicado é um nome, o qual exerce a função de predicativo do sujeito. Predicativo do sujeito é um termo que dá significado, atributo, característica ao sujeito ou, ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O predicativo é conectado ao sujeito sempre através de um verbo de ligação.
1ª. Ela está cansada. 2ª. As taxas de juros continuam elevadas.
Observe na primeira oração que “cansada” é um atributo dado ao sujeito “Ela”. O sujeito “Ela” e o predicado nominal “cansada” estão conectados pelo verbo de ligação “está”. Na segunda frase, observamos o mesmo processo anterior de análise: perguntamos quem continuam? e continuam o quê? E temos as respostas: “as taxas de juros” (sujeito) e “elevadas” (predicado nominal), ou seja, o predicativo nominal só atribui significado ao sujeito quando ligado pelo verbo de ligação (continuam). A oração só tem sentido pelo complemento (predicado) “elevadas”, o qual é, portanto, o núcleo do predicado nominal.
Predicado verbo-nominal
O predicado verbo-nominal possui dois núcleos: um verbo nocional, como vimos no predicado verbal, e um predicativo, que pode referir-se tanto ao sujeito quanto ao verbo.
Os alunos estudaram cautelosos para o simulado.
Observamos na frase que há dois núcleos: o verbo nocional (estudaram), ou seja, o sujeito praticou uma ação. No entanto, há uma característica dada ao sujeito “cautelosos”, que é, portanto, uma predicação, uma qualidade concedida ao sujeito, logo, é o predicativo do sujeito. Poderíamos desdobrar a última oração em duas:
Os alunos estudaram para o simulado. Eles foram cautelosos.
Na primeira oração temos um predicado verbal “estudaram para o simulado”, no qual o núcleo é o verbo nocional “estudaram”. Já na segunda oração o núcleo do predicado é um nome “cautelosos” conectado por um verbo de ligação (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, é um predicado nominal.
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Sujeito e Predicado Descubra como identificar o sujeito e o predicado nas orações!
Por Sabrina Vilarinho Menezes Graduada em Letras Equipe Brasil Escola
A função sintática que denominamos sujeito, é um termo essencial da frase e pode se comportar de várias maneiras, dependendo da intenção da mesma: agente, experienciador, paciente, etc.
O sujeito tem a característica de concordar com o verbo, salvo raríssimas exceções.
Vejamos agora quais os tipos de sujeito existentes e como eles são caracterizados para que possamos identificá-los.
Sujeito Simples: possui apenas um núcleo e este vem exposto.
Exemplos:
- Deus é perfeito! - A cegueira lhe torturava os últimos dias de vida. - Pastavam vacas brancas e malhadas.
Sujeito Composto: possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.
Exemplos:
- As vacas brancas e os touros pretos pastavam. - A cegueira e a pobreza lhe torturavam os últimos dias de vida. - Fome e desidratação são agravantes das doenças daquele povo.
Sujeito Oculto: também chamado de sujeito elíptico ou desinencial, é determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase. Dá-se por isso o nome de sujeito implícito.
Exemplos:
- Estamos sempre alertas para com os aumentos abusivos de preços. (sujeito: nós) - Quero que meus pais cheguem de viagem o mais rápido possível. (sujeito: eu) - Os pais terminaram a reunião. Foram embora logo em seguida. (sujeito: os pais)
Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou experienciador da ação verbal.
Exemplos:
1- verbo na 3ª pessoa do plural
- Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem) - Disseram que morreu do coração.
- Precisa-se de mão de obra especializada. (não se pode determinar quem precisa)
Sujeito inexistente: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.
Exemplos:
1- Verbos indicando Fenômeno da Natureza
- Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.
2- verbo haver no sentido de existir ou ocorrer
- Houve um grave acidente na avenida principal. - Há pessoas que não valorizam a vida.
3- verbo fazer indicando tempo ou clima
- Faz meses que não a vejo. - Faz sempre frio nessa região do estado.
Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: quando o sujeito é uma oração. Pode ser desenvolvida ou reduzida. (veja esse assunto em: Orações Subordinadas Substantivas)
- Fazer promessas é muito comprometedor. (sujeito oracional: fazer promessas)
Para ajudar a localizar o sujeito há três critérios:
• Concordância: o verbo está sempre na mesma pessoa e número que o seu sujeito; • Posição: normalmente, o sujeito precede o verbo e, mesmo que venha depois, pode ser transposto naturalmente para antes; • Permutação: quando o núcleo do sujeito é um substantivo, pode ser permutado pelos pronomes ele, ela, eles, elas.
Tipos de sujeito
• Sujeito determinado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem:
- reconhecer que existe um elemento ao qual o predicado se refere;
- indicar quem é esse elemento.
Exemplo: A carrocinha levou meu cachorro.
O sujeito determinado pode ainda ser subclassificado como:
Sujeito determinado simples: aquele que tem apenas um núcleo.
Exemplo: A mãe levantou-se aborrecida.
Sujeito determinado composto: aquele que tem mais de um núcleo.
Exemplo: Arroz e feijão não saíam de nossos pratos.
O sujeito determinado pode não ocorrer explícito na oração. Há quem costume classificá-lo como:
- sujeito determinado implícito na desinência verbal;
- sujeito elíptico;
- sujeito oculto;
Exemplo: Vou ao cinema na sessão das dez. (sujeito = eu – implícito na desinência verbal)
• Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que:
- existe um elemento ao qual o predicado se refere, mas
- não é possível identificar quem é, nem quantos são esses elementos.
Exemplo: Chegaram da festa tarde demais.
Há duas maneiras de se indeterminar o sujeito:
- pode-se colocar o verbo na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum antecedente;
Exemplo: Dizem péssimas coisas sobre você.
- justapondo-se o pronome se – índice de indeterminação do sujeito – ao verbo na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Precisa-se de balconista.
* Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, fazendo referência a elementos antecedentes, o sujeito classifica-se como determinado.
Exemplo: A sua família não te respeita. Dizem péssimas coisas sobre você.
* É preciso não confundir a classificação do sujeito em frases aparentemente equivalentes como as que seguem:
Exemplos: Discutiu-se o fato.
Discordou-se do fato.
Na primeira, o sujeito é determinado; na segunda é indeterminado.
Para compreender a diferença entre um caso e outro, é preciso levar em conta que o pronome se pode funcionar como:
• Partícula apassivadora: nesse caso, sempre há na frase um sujeito determinado;
• Índice de indeterminação do sujeito: nesse caso, o sujeito é indeterminado.
Se – Partícula apassivadora
Quando o pronome se funciona como partícula apassivadora, ocorre a seguinte estrutura:
• Verbo na terceira pessoa (singular e plural)
• Pronome se;
• Um substantivo (ou palavra equivalente) não precedido de preposição;
• É possível a transformação na voz passiva com o verbo ser (voz passiva analítica).
Frase é todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer comunicação. Expressa juízo, indica ação, estado ou fenômeno, transmite um apelo, ordem ou exterioriza emoções. Normalmente a frase é composta por dois termos - o sujeito e o predicado - mas não obrigatoriamente, pois, em Português há orações ou frases sem sujeito: Há muito tempo que não chove. Enquanto na língua falada a frase é caracterizada pela entoação, na língua escrita, a entoação é reduzida a sinais de pontuação. Quanto aos tipos de frases, além da classificação em verbais e nominais, feita a partir de seus elementos constituintes, elas podem ser classificadas a partir de seu sentido global:
frases interrogativas: o emissor da mensagem formula uma pergunta. / Que queres fazer?
frases imperativas: o emissor da mensagem dá uma ordem ou faz um pedido. / Dê-me uma mãozinha! - Faça-o sair!
frases exclamativas: o emissor exterioriza um estado afetivo. / Que dia difícil!
frases declarativas: o emissor constata um fato. / Ele já chegou.
Quanto a estrutura da frase, as frases que possuem verbo são estruturadas por dois elementos essenciais: sujeito e predicado. O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É o "ser de quem se declara algo", "o tema do que se vai comunicar". O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte". Ele se refere ao tema, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito. Quando o núcleo da declaração está no verbo, temos o predicado verbal. Mas, se o núcleo estiver num nome, teremos um predicado nominal. Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres de opinião. A existência é frágil. A oração, às vezes, é sinônimo de frase ou período (simples) quando encerra um pensamento completo e vem limitada por ponto-final, ponto-de-interrogação, ponto-de-exclamação e por reticências. Um vulto cresce na escuridão. Clarissa se encolhe. É Vasco. Acima temos três orações correspondentes a três períodos simples ou a três frases. Mas, nem sempre oração é frase: "convém que te apresses" apresenta duas orações mas uma só frase, pois somente o conjunto das duas é que traduz um pensamento completo. Outra definição para oração é a frase ou membro de frase que se organiza ao redor de um verbo. A oração possui sempre um verbo (ou locução verbal), que implica, na existência de um predicado, ao qual pode ou não estar ligado um sujeito. Assim, a oração é caracterizada pela presença de um verbo. Dessa forma: Rua! Que é uma frase, não é uma oração. Já em: "Quero a rosa mais linda que houver, para enfeitar a noite do meu bem." Temos uma frase e três orações: As duas últimas orações não são frases, pois em si mesmas não satisfazem um propósito comunicativo; são, portanto, membros de frase. Quanto ao período, ele denomina a frase constituída por uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto. Período simples é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta. Chove. A existência é frágil. Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres de opinião. Quero uma linda rosa. Período composto é aquele constituído por duas ou mais orações: "Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver." Cantei, dancei e depois dormi.
Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.
Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido:
SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.
Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões...
ANOTARAM A DATA DA MARATONA
ASSIM A AIA IA A MISSA
A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA
A DROGA DA GORDA
A MALA NADA NA LAMA
A TORRE DA DERROTA
LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL
O CÉU SUECO
O GALO AMA O LAGO
O LOBO AMA O BOLO
O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO
> Um pastor de ovelhas estava cuidando de seu rebanho, quando surgiu pelo > inóspito caminho uma Pajero 4x4 toda equipada. Parou na frente do velhinho e desceu um cara de não mais que 30 anos, terno preto, camisa branca de marca, gravata italiana, sapatos moderníssimos, que disse: > - Senhor, se eu adivinhar quantas ovelhas o senhor tem, o senhor me dá uma? > - Sim, respondeu o velhinho meio desconfiado. > Então o cara volta pra Pajero, pega um notebook, se conecta, via > celular, à internet, baixa uma base de dados, entra no site da NASA, identifica a área do rebanho por satélite, calcula a média histórica do tamanho de uma ovelha daquela raça, baixa uma tabela do Excel com execução de macros personalizadas, e depois de três horas, diz ao velho: > - O senhor tem 1.324 ovelhas, e quatro podem estar grávidas. > O velhinho admitiu que sim, estava certo, e como havia prometido, > poderia levar a ovelha. O cara pegou o bicho e carregou na sua Pajero. > > Quando estava saindo, o velho perguntou: > - Desculpe, mas se eu adivinhar sua profissão, o senhor me devolve a > ovelha? > Duvidando que acertasse, o cara concorda: - O senhor é advogado, diz o velhinho... > > - Incrível! Como adivinhou? > - Quatro razões: > *primeiro, pela frescura; > * segundo, veio sem que eu o chamasse; > * terceiro, me cobrou para dizer algo que já sei. > * e quarto, nota-se que não entende porcaria nenhuma do que está > falando: > Devolve já o meu cachorro!!!!
Fahrenheit 451 é um romance distópico de ficção científica soft, escrito por Ray Bradbury e publicado pela primeira vez em 1953. O conceito inicial do livro começou em 1947 com o conto "Bright Phoenix" (que só seria publicado na revista Magazine of Fantasy and Science Fiction em 1963).[1]O conto original foi reformulado na novelaThe Fireman, e publicada na edição de fevereiro de 1951 da revista Galaxy Science Fiction. A novela também teve seus capítulos publicados entre março e maio de 1954 em edições da revista Playboy.[2] Escrito nos anos iniciais da Guerra Fria, o livro é uma crítica ao que Bradbury viu como uma crescente e disfuncional sociedade americana.
O romance apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas anti-sociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. O personagem central Guy Montag, trabalha como “bombeiro”(o que na história significa “queimador de livro”). O número 451 refere-se à temperatura (em Fahrenheit) a qual o papel ou o livro incendeia. Uma versão do filme foi lançado em 1966, e se prevê uma segunda versão do filme para 2008. No mínimo duas dramatizações foram transmitidas pela BBC Radio 4, ambas seguiram fielmente ao livro.
Através dos anos, o romance foi submetido à várias interpretações primeiramente focadas na queima de livros pela supressão de idéias dissidentes. Bradbury havia declarado que o romance não trata de censura, ele declara que Fahrenheit 451 é uma história sobre como a televisão destrói o interesse na leitura.
Ray Bradbury declarou que todo o romance foi escrito nos porões da biblioteca Powell, localizada na Universidade da Califórnia em uma máquina de escrever alugada. A sua intenção original em escrever Fahrenheit 451 era mostrar seu grande amor por livros e bibliotecas. Ele freqüentemente se refere a Montag como uma alusão a ele mesmo.
Há três termos importantes para a sociolinguística que podem ser facilmente confundidos entre si:
Variedade - a variedade é o termo que corresponde, grosso modo, ao termo dialeto. Assim, por exemplo, os dialectos portugueses setentrionais podem ser sub-divididos em dialectos transmontanos e alto minhotos e ainda dialectos baixo-minhotos-durienses-beirões. A variedade standard é o padrão linguístico de uma comunidade. Sociolinguisticamente, é comum encontrar a variedade standard junto dos centro de decisão e de poder de uma comunidade. Assim, em Portugal, a variedade standard é a falada na região de Lisboa a Coimbra. Contudo, na comunidade linguística do Brasil a variedade standard está associada às variedades de várias capitais estaduais. Cada variedade linguística tem uma gramática própria igualmente válida. Dentro de cada variedade há tensões e grupos sociais com traços próprios. Dentro de cada varieade linguística há variação interna em função dos vários critérios: idade, sexo, escolaridade, etc.
Variante - o termo variante é utilizado nos estudos de sociolinguística para designar o item linguístico que é alvo de mudança. Assim, no caso de uma variação fonética, a variante é o alofone. Representa, portanto, as formas possíveis de realização. No entanto, na linguística geral, o termo variante dialetal é usado como sinónimo de dialeto.
Variável - a variável é o traço, forma ou construção linguística cuja realização apresenta variantes observadas pelo investigador.
Vera, Sílvia e Emília são professoras de um colégio público e universitárias que vão passar férias na casa de Irene, que é Lingüista, e tia de Vera.
Ao chegarem, as meninas criticam o Português falado por Eulália – empregada da casa,a partir daí Irene resolve explicar questões lingüísticas a elas e mostra através de aulas que o preconceito lingüístico não possui fundamento pois a história da Língua Portuguesa passou por várias fases e cada uma delas justifica o uso de variedades lingüísticas.
Nessa jornada lingüística, vários conceitos são abordados, os principais são: o mito da língua homogênea,ou seja, as variedades lingüísticas existem e precisam ser respeitadas, e o seu uso não deve ser considerado errado, pois são maneiras diferentes de se falar a mesma língua e sua utilização não prejudica o entendimento e tudo que parece erro no Português não-padrão tem uma explicação lógica e científica e incentiva o ensino da norma padrão pois esta foi criada para que exista um modelo de comunicação nacional, no entanto sugere que o ensino desta seja voltado para a Lingüística.
O livro busca sempre comparar o Português padrão com o não-padrão para provar que há mais semelhanças que diferenças entre eles.Neste contexto discute que os falantes da norma não-padrão têm dificuldade de aprender a norma padrão, primeiramente porque o primeiro é transmitido naturalmente, já o segundo requer aprendizado e como na maioria das vezes essas pessoas pertencem à classe baixa, abandonam a escola cedo para trabalhar ou desistem de estudar por serem discriminadas lingüisticamente, dessa forma o problema adquiriu grandes proporções.
Todavia, a eficácia do Português não-padrão não pode ser negada, pois consegue diminuir as regras gramaticais as tornando mais simples, isso ocorre freqüentemente com o uso de concordância, plural e conjugação verbal.Essa postura não deve ser abominada pois esse processo é comum em muitas outras línguas, mesmo na norma padrão delas como o Inglês, por exemplo.
No caso do Português, há ocorrências de vários fenômenos lingüísticos, os principais são: Rotacismo que é a troca de L por R ,este pode ser explicado através da origem das palavras no latim que recebiam R, mas com o passar do tempo essas palavras sofreram modificações, porém alguns falantes não tiveram ciência disso e assim estão preservando os traços do Português arcaico, Yeísmo que é a troca de LH por I, essas mudanças ocorreram devido a ser mais cômodo pronunciar I do que LH, Assimilação é a transformação de ND em N e de MB em M, isso se explica porque essas consoantes são dentais e o som de uma está muito próximo da outra, Redução: ocorre quando as vogais E e O são pronunciadas como I e U, Contração das proparoxítonas em paroxítonas, que não é exclusivo do Português não-padrão que tem um ritmo paroxítono, já que palavras proparoxítonas em Latim passaram a serem paroxítonas também no Português padrão, Desnalização de vogais postônicas que ocorre na norma padrão e não-padrão, caracteriza-se por eliminar o som nasal das vogais que estão depois da sílaba tônica, o que é uma tendência natural da língua, Arcaísmo que surgiu devido ao Português arcaico ter sido ensinado no Brasil, com isso seus traços ainda permanecem em regiões afastadas das metrópoles brasileiras pela falta de contato com as mudanças que surgiram na língua, Analogia que é a mudança lingüística causada pela interfe-rência de uma forma já existente,por exemplo palavras que mudam de classe gramatical por causa do som de uma vogal, e o caso do pronome oblíquo mim como sujeito de infinitivos,com este ocorreu algo interessante pois esse costume foi transmitido dos menos cultos para os mais cultos. Seu uso, entre outras explicações justifica-se pelo pronome mim ser tônico e procurar enfatizar a oração.
Com o surgimento desses fenômenos a língua tornou-se mais complexa e quando é necessário aplicar as normas gramaticais novas regras são geradas pelo Português não-padrão que é inovador, a referente à função da partícula se como verdadeiro sujeito da oração é uma delas,dessa forma a ordem sujeito-verbo-objeto é obedecida, embora essa norma não seja aceita pela Gramática Tradicional (neste caso),seu uso é totalmente compreensível pois reúne uma explicação sintática,uma semântica na qual o sentido da oração é respeitado e outra pragmática que aborda o uso que o falante faz da fala para obter determinado efeito.
Após a apresentação desses temas o livro questiona o ensino tradicional de Língua Portuguesa e aponta como solução para reduzir o abismo entre o Português padrão e o não-padrão que as escolas incorporem usos lingüísticos novos utilizados pela literatura, aceitem o fim do mito da língua única e admitam que a língua está em constante mudança. O ensino de língua Portuguesa também precisa abordar temas como variantes lingüísticas e fenômenos da língua, para informar o aluno sobre o uso prático da língua, assim evitando preconceitos e nunca deixar de mencionar seu valor social , para instruí-lo quando ele deve usar o Português padrão.
Evidentemente essas transformações não acontecerão rapidamente pois há imposições para que o ensino não mude, por parte dos gramáticos que não cansam de criar regras para conservar o Português padrão e em conseqüência disso o distanciam do Português não- padrão.
A
ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em
dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância
intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos. Na
Literatura, a ironia é a arte de gozar com alguém ou de alguma coisa,
com vista a obter uma reacção do leitor, ouvinte ou interlocutor.
Ela
pode ser utilizada, entre outras formas, com o objetivo de denunciar,
de criticar ou de censurar algo. Para tal, o locutor descreve a
realidade com termos aparentemente valorizantes, mas com a finalidade de
desvalorizar. A ironia convida o leitor ou o ouvinte, a ser activo
durante a leitura, para refletir sobre o tema e escolher uma determinada
posição. O termo Ironia Socrática, levantado por Aristóteles, refere-se
ao método socrático. Neste caso, não se trata de ironia no sentido
moderno da palavra.
A maior parte das teorias de retórica distingue três tipos de ironia: oral, dramática e de situação.
* A ironia oral é a disparidade entre a expressão e a intenção:
quando um locutor diz uma coisa mas pretende expressar outra, ou então
quando um significado literal é contrário para atingir o efeito
desejado. * A ironia dramática (ou sátira) é a disparidade entre a
expressão e a compreensão/cognição: quando uma palavra ou uma ação põe
uma questão em jogo e a plateia entende o significado da situação, mas a
personagem não. * A ironia de situação é a disparidade existente
entre a intenção e o resultado: quando o resultado de uma acção é
contrário ao desejo ou efeito esperado. Da mesma maneira, a ironia
infinita (cosmic irony) é a disparidade entre o desejo humano e as duras
realidades do mundo externo. Certas doutrinas afirmam que a ironia de
situação e a ironia infinita, não são ironias de todo
Exemplos:
* Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor! (Mário de Andrade) * -Você está intolerante hoje -Não diga, meu amor!
É
também um estilo de linguagem caracterizado por subverter o símbolo
que, a princípio, representa. A ironia utiliza-se como uma forma de
linguagem pré-estabelecida para, a partir e de dentro dela, contestá-la.
Foi
utilizada por Sócrates, na Grécia Antiga, como ferramenta para fazer os
seus interlocutures entrarem em contradição, no seu método Socrático.
No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro'
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'
EU NÃO SABIA. E VOCÊ? Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.' Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.' 'Cor de burro quando foge.' O correto é: 'Corro de burro quando foge!' Outro que no popular todo mundo erra: 'Quem tem boca vai a Roma.' O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar). Outro que todo mundo diz errado, 'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa. O correto é:'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore) Mais um famoso... 'Quem não tem cão, caça com gato.' O correto é: 'Quem não tem cão, caça como gato... ou seja, sozinho!'
Línguas são faladas por pessoas, e as pessoas são muito diferentes umas das outras.
Elas se distinguem de acordo com classe social, experiência de vida, região geográfica. São distintas no falar e no escrever. Cada grupo tem sua língua. A língua é um mistério sobre o qual vale a pena debruçar-se e refletir. 21 de junho de 2010 17:28 mcbspf disse...
A gíria é a cultura do povo Bezerra da Silva Toda hora tem gíria no asfalto e no morro porque ela é a cultura do povo
Pisou na bola conversa fiada malandragem Mala sem alça é o rodo, tá de sacanagem Tá trincado é aquilo, se toca vacilão Tá de bom tamanho, otário fanfarrão
Tremeu na base, coisa ruim não é mole não Tá boiando de marola, é o terror alemão Responsa catuca é o bonde, é cerol Tô na bola corujão vão fechar seu paletó
Toda hora tem gíria...
Se liga no papo, maluco, é o terror Bota fé compadre, tá limpo, demorou Sai voado, sente firmeza, tá tranquilo Parei contigo, contexto, baranga, é aquilo
Tá ligado na fita, tá sarado Deu bode, deu mole qualé, vacilou Tô na área, tá de bob, tá bolado Babou a parada, mulher de tromba, sujou
Toda hora tem gíria...
Sangue bom tem conceito, malandro e o cara aí Vê me erra boiola, boca de sirí Pagou mico, fala sério, tô te filmando É ruim hem! O bicho tá pegando
Não tem caô, papo reto, tá pegado Tá no rango mané, tá aloprado Caloteiro, carne de pescoço, “vagabau” Tô legal de você sete-um, gbo, cara de pau 21 de junho de 2010 17:28 mcbspf disse...
Gíria, também chamada calão em português europeu, é um fenômeno de linguagem especial usada por certos grupos sociais pertencentes a uma classe ou a uma profissão em que se usa uma palavra não convencional para designar outras palavras formais da língua com intuito de fazer segredo, humor ou distinguir o grupo dos demais criando uma linguagem própria (jargão). É empregada por jovens e adultos de diferentes classes sociais, e observa-se que seu uso cresce entre os meios de comunicação de massa. Trata-se de um fenômeno sociolingüístico cujo estudo pode ser feito sob duas perspectivas: gíria de grupo e gíria comum. 21 de junho de 2010 17:29 mcbspf disse...
Gíria de grupo A gíria de grupo é usada por grupos sociais fechados e restritos, que têm comportamento diferenciado. Possui caráter criptográfico, ou seja, é uma linguagem codificada de tal forma que não seja entendida por quem não pertence ao grupo. O uso de termos gírios dá aos falantes um sentimento de superioridade, serve como signo de grupo, contribuindo para o processo de auto-afirmação do indivíduo. Expressa a oposição aos valores tradicionais da sociedade e preserva a segurança do grupo, pois em determinadas situações a comunicação é nula com aqueles que não pertencem a ele. Quando o significado das gírias sai do âmbito do grupo, novos termos são criados para que se mantenha seu caráter criptográfico. Por isso trata-se de algo efêmero, em constante renovação. Os termos são criados quase sempre a partir do vocabulário comum, com alteração do significante, mudança de categorias gramaticais e criação de metáforas e metonímias que expressam a visão de mundo do grupo, refletindo ironia, agressividade ou humor. Seu processo de criação baseia-se no espírito lúdico, tornando-se um jogo de adivinhação para quem é estranho ao grupo. Embora seu estudo interesse mais aos sociólogos e historiadores da linguagem, que utilizam o fenômeno para pesquisas sobre grupos sociais, a gíria de grupo foi objeto de estudo de alguns lingüistas do século XX. Gíria comum Quando o uso da gíria de grupo expande-se, passa a fazer parte do léxico popular e torna-se uma gíria comum. É usada para aproximar os interlocutores, passar uma imagem de modernidade, quebrar a formalidade, possibilitar a identificação com hábitos e falantes jovens e expressar agressividade e injúria atenuada. Torna-se um importante recurso da comunicação devido a sua expressividade. A gíria comum é usada na linguagem falada por todas as camadas sociais e faixas etárias, por isso deixa de estar ligada à falta de escolaridade, à ignorância, à falta de leitura. Na linguagem escrita é usada pela imprensa e por escritores contemporâneos, e muitos termos são dicionarizados. Expansão do uso da gíria Os movimentos político-sociais para democratização da sociedade refletiram-se também nos hábitos e na linguagem; a isto se deve o aumento do uso da gíria. A mudança da sociedade brasileira de predominantemente rural para urbana ampliou o uso da linguagem e dos costumes urbanos por todo o país. O mundo atual é instável, em constante e rápida transformação, e a gíria serve também para expressar revolta e frustração com injustiças sociais, para romper com os valores tradicionais. Neste panorama, cabe à escola não só preservar o ensino tradicional, mas também ensinar as variações lingüísticas e a adequação do uso de cada uma delas, dependendo do papel social que o falante representa em cada situação. A gíria nos meios de comunicação Os meios de comunicação de massa têm influência cada vez maior sobre os fenômenos da linguagem. Ao utilizarem as gírias em seus programas e reportagens, contribuem para a difusão destes termos por todas as camadas sociais. A cultura de massa precisa uniformizar a produção, então busca elaborar seus programas e textos de forma a atingir um receptor padrão que pode ser culto ou inculto. Surge a norma lingüística da mídia, que mistura hábitos orais e escritos numa linguagem compreensível por todos. Embora seja encontrada também nos jornais de maior prestígio, a gíria é amplamente usada pelo jornalismo popular. Estes termos são usados pela imprensa para aproximar o texto da linguagem oral, buscando a quebra da formalidade e a aproximação com o leitor. Alguns termos têm seu uso tão difundido que o leitor nem percebe que é uma gíria. 21 de junho de 2010 17:29 mcbspf disse...
Gírias Cearenses "Butar buneco!" - Se divertir! "Diabéisso?" - O que é isso? "Deixe de arrudei!" - Pare de enrolar! "É bem pixototim!" - É bem pequeno! "Ele é chei do leriado!" - Ele é conversador! "Ele é muito estribado!" - Ele é muito rico! "Ele é môco!" - Ele é surdo! "Ela pelejou quissó!" - Ela tentou bastante! "Ele só quer ser as pregas!" - Ele quer ser muita coisa! "Isso é miolo de pote!" - Isso é besteira! "No rumo da venta!" - Em frente! "O caba é morto dentro das calça!" - Ele é preguiçoso! "O bicho é lesado!" - Ele é lento! "Peço penico!" - Eu desisto! "Rai te lascar!" - Vá para o inferno! "Rebole no mato!" - Jogue fora! "Rumbora, negada!" - Vamos embora pessoal! "Se avexe não!" - Não se preocupe! (Take it easy!) "Só o mi!" - Muito bom! "Só andam encangado!" - Só andam juntos! "Tá fumando numa quenga!" - Tá com muita raiva! 21 de junho de 2010 17:52
DIALETOS DO BRASIL
1। Caipira - interior do estado de São Paulo, norte do Paraná, sul de Minas Gerais, sul de Goiás e leste de Mato Grosso do Sul (Sul, Sudeste e Centro-Oeste)
2. Dialeto nordestino do norte - dialeto falado no norte da Região Nordeste, mais precisamente no Maranhão e Piauí, com influência do dialeto nortista.
3. Dialeto nordestino do sul/Baiano - dialeto falado no sul da Região Nordeste, mais precisamente na Bahia, com influência do dialeto mineiro.
4. Fluminense (ouvir) - Estado do Rio de Janeiro (capital e regiões litorânea e serrana) (Sudeste)
5. Gaúcho - Rio Grande do Sul, com alguma influência do castelhano, como dizer "bueno", "griz", "cucharra" e "entonces" (Sul).
6. Mineiro - Minas Gerais (Sudeste)
7. Dialeto nordestino do centro - dialeto falado no centro da Região Nordeste, mais precisamente nos estados de Alagoas e Sergipe e interior do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. As cidades de Recife, João Pessoa, Natal e Fortaleza apresentam um dialeto misturado (ouvir), forte influência dos dialetos paulistano, fluminense, sulista e naturalmente nordestino, devido migrantes recentes do Sudeste e Sul e nordestinos que voltam de São Paulo e Rio de Janeiro.
8. Nortista - estados da bacia do Amazonas - (o interior e Manaus têm falares próprios)
9. Paulistano - cidade de São Paulo e proximidades
10. Sertanejo - Estados de Goiás e Mato Grosso. Se assemelha aos dialectos mineiro e caipira.
11. Sulista - Estados do Paraná e Santa Catarina. Este dialeto sofre inúmeras variações de pronúncia de acordo com a área geográfica, sendo influenciado pela pronúncia de São Paulo e Rio Grande do Sul com influências eslavas no Paraná e em algumas regiões de Santa Catarina, e na maioria das regiões deste estado influências portuguesas e gaúchas. Há pequena influência nas áreas de colonização alemã com sotaque.
Postado por CEL... às 6/21/2010 04:58:00 PM
1 comentários:
mcbspf disse...
ASSALTANTE PARAIBANO
Ei, bichim... Isso é um assalto... Arriba os braços e num se bula, num se cague e num faça munganga... Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim, se não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora ... Perdão meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome da moléstia.
ASSALTANTE BAIANO
Ô meu rei... (pausa) Isso é um assalto... (longa pausa) Levanta os braços, mas não se avexe não...(outra pausa) Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado ... Vai passando a grana, bem devagarinho (pausa pra pausa) Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado. Não esquenta, meu irmãozinho, (pausa) Vou deixar teus documentos na encruzilhada ...
ASSALTANTE MINEIRO
Ô sô, prestenção .. isso é um assarto, uai. Levanta os braço e fica quetin quêsse trem na minha mão tá cheio de bala... Mió passá logo os trocados que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai ! Tá esperando o quê, uai !!!
ASSALTANTE PAULISTA
Ôrra, meu ....Isso é um assalto, meu Alevanta os braços, meu ... Passa a grana logo, meu . Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pa comprar o ingresso do jogo do Curintia, meu ... Pô, se manda, meu ...
ASSALTANTE GAÚCHO
Ô gurí, ficas atento .. Báh, isso é um assalto . Levanta os braços e te aquieta, tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas prá cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.
ASSALTANTE DE BRASILIA
Querido povo brasileiro, estou aqui no horário nobre da TV para dizer no final do mês, aumentaremos as seguintes tarifas: Energia, Água, Esgoto, Gás, Passagem de ônibus, Imposto de renda, Lincenciamento de veículos, Seguro Obrigatório, Gasolina, Álcool, IPTU, IPVA, IPI, CMS, PIS, COFINS? Mas não se preocupe: somos PENTA.
21 de junho de 2010 17:10
1। Caipira - interior do estado de São Paulo, norte do Paraná, sul de Minas Gerais, sul de Goiás e leste de Mato Grosso do Sul (Sul, Sudeste e Centro-Oeste)
2. Dialeto nordestino do norte - dialeto falado no norte da Região Nordeste, mais precisamente no Maranhão e Piauí, com influência do dialeto nortista.
3. Dialeto nordestino do sul/Baiano - dialeto falado no sul da Região Nordeste, mais precisamente na Bahia, com influência do dialeto mineiro.
4. Fluminense (ouvir) - Estado do Rio de Janeiro (capital e regiões litorânea e serrana) (Sudeste)
5. Gaúcho - Rio Grande do Sul, com alguma influência do castelhano, como dizer "bueno", "griz", "cucharra" e "entonces" (Sul).
6. Mineiro - Minas Gerais (Sudeste)
7. Dialeto nordestino do centro - dialeto falado no centro da Região Nordeste, mais precisamente nos estados de Alagoas e Sergipe e interior do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. As cidades de Recife, João Pessoa, Natal e Fortaleza apresentam um dialeto misturado (ouvir), forte influência dos dialetos paulistano, fluminense, sulista e naturalmente nordestino, devido migrantes recentes do Sudeste e Sul e nordestinos que voltam de São Paulo e Rio de Janeiro.
8. Nortista - estados da bacia do Amazonas - (o interior e Manaus têm falares próprios)
9. Paulistano - cidade de São Paulo e proximidades
10. Sertanejo - Estados de Goiás e Mato Grosso. Se assemelha aos dialectos mineiro e caipira.
11. Sulista - Estados do Paraná e Santa Catarina. Este dialeto sofre inúmeras variações de pronúncia de acordo com a área geográfica, sendo influenciado pela pronúncia de São Paulo e Rio Grande do Sul com influências eslavas no Paraná e em algumas regiões de Santa Catarina, e na maioria das regiões deste estado influências portuguesas e gaúchas. Há pequena influência nas áreas de colonização alemã com sotaque.
A ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos. Na Literatura, a ironia é a arte de gozar com alguém ou de alguma coisa, com vista a obter uma reacção do leitor, ouvinte ou interlocutor.
ResponderExcluirEla pode ser utilizada, entre outras formas, com o objetivo de denunciar, de criticar ou de censurar algo. Para tal, o locutor descreve a realidade com termos aparentemente valorizantes, mas com a finalidade de desvalorizar. A ironia convida o leitor ou o ouvinte, a ser activo durante a leitura, para refletir sobre o tema e escolher uma determinada posição. O termo Ironia Socrática, levantado por Aristóteles, refere-se ao método socrático. Neste caso, não se trata de ironia no sentido moderno da palavra.