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domingo, 30 de janeiro de 2011

TEORIA

Teoria, do grego θεωρία , é o conhecimento descritivo que permite especulações, contudo puramente racional. O substantivo theoría significa ação de contemplar, olhar, examinar, especular[1]. Também pode ser entendido como forma de pensar e entender algum fenômeno a partir da observação. Na Grécia antiga teoria significava "festa solene, procissão ou embaixada que as cidades helênicas enviavam para representá-las nos jogos olímpicos ou para consultar os oráculos".

O termo é aplicado a diversas áreas do conhecimento, sendo que em cada área possui uma definição específica.

Em ciência, a definição de teoria científica difere bastante da acepção de teoria em senso comum, o de simples especulação; o conceito moderno de teoria científica estabelece-se, entre outros, como uma tentativa de resposta ao problema da demarcação entre o que é efetivamente científico e o que não o é.

Teoria Científica

Uma definição científica de teoria é a de que ela é uma síntese aceita de um vasto campo de conhecimento, consistindo-se de hipóteses necessariamente falseáveis mas não por isto erradas, dúbias ou tão pouco duvidosas, que foram e são permanentemente e devidamente cofrontadas com os fatos científicos, fatos estes que integram um conjunto de evidências que, juntamente com as hipóteses, alicerçam o conceito de teoria científica. As hipóteses, em casos específicos, devido à simplicidade e ampla abrangência, podem ser elevadas ao status de leis.

Ressalta-se aqui portanto que uma teoria científica é o conjunto indissociável de dois subconjuntos: o subconjunto de fatos naturais, evidências necessariamente verificáveis mas, ao contrário do que muitos pensam, não obrigatoriamente reprodutíveis, e um subconjunto de hipóteses adequadas à descrição destes fatos, de idéias necessariamente falseáveis, testáveis (e testadas) frente às evidências e que, junto àquele, dão corpo ao conceito de teoria científica.

É comum associar-se o conceito de teoria a uma ou um conjunto de idéias que tenta prever com alto grau de exatidão os fenômenos da natureza. Em ciência o conjunto de fatos faz-se sempre presente e indispensável. Sempre que observamos algum facto novo que venha a contrariar a teoria vigente, devemos abandonar ou, o que é mais comum, modificar a teoria, de forma a integrá-lo à mesma. Conclui-se que as teorias evoluem em virtude da descoberta de novos fatos, que necessariamente passam a integrar a versão evoluída da mesma.

Ressalta-se aqui que a ciência, ao buscar uma simplificação da sistematização do conhecimento produzido, divide-se em áreas e mesmo em disciplinas por mera formalidade. A ciência entretanto é única. Há um único conjunto de fatos naturais, sobre o qual as mais variadas teorias científicas válidas se assentam. Apesar de um subconjunto de fatos em particulares ser destacado para integrar determinada teoria, nenhum paradigma válido - nenhuma teoria em vigor - pode conter idéias que contrastem com qualquer dos demais fatos científicos conhecidos, independente da área científica da qual este seja proveniente ou da área na qual este seja (mais) relevante. Se isto ocorrer, a teoria DEVE ser reformulada; esta encontra-se impelida a evoluir. Em outras palavras, citando um exemplo de validade significativa frente ao contexto cultural, as idéias da teoria da termodinâmica e da teoria da evolução, ao contrário do que alguns leigos científicos afirmam, sendo ambas paradigmas válidos hoje, não podem confrontar e não confrontam entre si, tão pouco com os fatos hoje conhecidos, sejam eles oriundos da física, da química, ou da biologia, ou de qualquer outra cadeira científica.

Para Karl Popper, deve-se submeter criticamente as teorias à prova dos factos e selecioná-las de acordo com os resultados obtidos, através da dedução lógica e da comparação dos resultados. Popper indica quatro diferentes linhas para submeter uma teoria à prova:

  1. Comparação lógica das conclusões umas com as outras, para se testar a coerência interna do sistema;
  2. Investigação da forma lógica da teoria, com objetivo de determinar se ela apresenta caráter de uma teoria empírica, cientifica ou tautológica;
  3. Comparação com outras teorias, para ver se há avanço de ordem cientifica ;
  4. Comparação da teoria por meio de aplicações empíricas das conclusões que dela se possam deduzir.[2]


No pensamento científico o facto sempre é superior à idéia, sendo que o facto sempre pode destruir a idéia. Por isso, uma teoria científica é sempre formada a partir de hipóteses, pois mais cedo ou mais tarde, poderá aparecer um facto que venha a destruir a visão até então atual. Decorre que teorias científicas jamais são provadas pois é impossível garantir que nunca se descobrirá um novo fato que venha a contradizer alguma de suas idéias até então válidas. Entretanto, algumas teorias estão tão bem corroboradas por uma quantidade tão grande de fatos que na prática é pouco provável conceber que estas sejam falseadas. Entretanto, esta possibilidade é inerente e indissociável de qualquer teoria que se diz científica, não devido aos fatos, mas às idéias associadas à mesma.

O pensamento cientifico está sempre evoluindo e sempre preserva a melhor teoria, geralmente a mais simples e abrangente, através da chamada "Navalha de Ockham".

Estabelecido o conceito de teoria científica, várias são, entretanto, as opiniões sobre a abrangência e acuracidade da mesma para descrever o universo como um todo, principalmente na área da filosofia ou mesmo dentro da filosofia da ciência.

Janice Moulton defende que as teorias científicas incorporam valores, porque advogam uma forma de descrever o mundo em detrimento de outras, e que mesmo as observações de facto são feitas a partir de algum ponto de vista ou teoria sobre o mundo, já pressuposta.[3]

Thomas Kuhn defende que mesmo a argumentação usada na ciência não é livre de valorações, ou certa. A ciência envolve um sistema, ou paradigma, não apenas de generalizações e conceitos, mas de crenças sobre a metodologia e critérios de avaliação da investigação: sobre o que são boas questões, o que sejam desenvolvimentos adequados de uma teoria, ou métodos de investigação aceitáveis. Uma teoria substitui outra, não porque funcione, com sucesso, como premissa maior num maior número de deduções, mas porque responde a algumas questões que a outra teoria não responde. As mudanças de teoria ocorrem porque uma teoria satisfaz mais do que outra, porque as questões a que dá resposta são consideradas mais importantes. A investigação feita sob um paradigma não é feita para falsificar uma teoria, mas para preencher e desenvolver conhecimento para o qual o paradigma fornece um quadro de trabalho. O procedimento envolvido no desenvolvimento e substituição de um paradigma não é simplesmente dedutivo, e não existe, provavelmente, uma caracterização única adequada de como tal procedimento funciona. Isto não significa que ele seja irracional, ou não mereça ser estudado, mas apenas que não existe uma caracterização universal simples do que seja uma boa argumentação científica.[4]


Contudo, implicações filosóficas à parte [5] [6], uma teoria científica obedece necessariamente a um método em sua elaboração, o método científico. Este método de trabalho é cíclico, exigindo confronto permanente entre as idéias e os fatos que integram a teoria, o que, ao final, resulta na veracidade das afirmações abaixo:


- Opiniões pessoais, quem quer que as emita, NÃO constituem fatos em uma teoria científica[7]. As opiniões, se testáveis e falseáveis mediante os fatos, constituem, quando muito, hipóteses científicas, idéias dentro da teoria .

- Crença não constitui fato em uma teoria [8]. Fato é algo necessariamente verificável, embora não necessariamente reprodutível. Crença também não constitui uma hipótese científica pois, pela prórpria definição de crença, trata-se de uma proposição que não fundamenta-se em fatos verificáveis; não há fatos que as corroborem.

- Uma teoria, apesar de necessariamente falseável em virtude das idéias que a compõem, não é algo duvidoso, descartável ou tão pouco incorreto[9]. Ela é a melhor, mais honesta, e talvez a única maneira racionalmente aceitável de se descrever o que se conhece do mundo natural até a data de sua validade[10].

- Uma teoria científica não é uma crença [11] [12]. Não se acredita em uma teoria. Se corrobora uma teoria com fatos, ou, em caso contrário, se demonstra que a mesma é falsa mediante a falsificação de suas idéias, feita necessariamente por contradição com um novo fato até então desconhecido, e não por contradição com outra idéia.


[editar] Equívocos sobre teorias científicas

Muitas vezes as pessoas se confundem sobre a definição de uma teoria. Nossos dicionários trazem o significado que corresponde a uma visão popular de uma teoria, o que seria equivalente a uma hipótese, ou definindo de uma forma ainda melhor, uma especulação, algo duvidoso, incerto. No entanto, na Ciência, uma hipótese não é o mesmo que teoria, apesar de integrá-la quando satisfaz a condição de ser testável e falseável frente aos fatos, e tão pouco teoria é algo duvidoso, apesar de necessariamente falseável.

Há também uma confusão relativa à análise do que poderia se chamar de "grau de confiabilidade" que uma teoria apresenta. Muitas pessoas acreditam que uma lei científica possuiria um grau maior de comprovação que uma "teoria" (aqui em acepção em "senso comum"), mas não é isso o que ocorre. Teorias e leis, segundo a ciência, são definidas por conceitos bem distintos, de naturezas diferentes. Elas não se distinguem apenas por algum tipo grau de hierarquia. As leis nada mais são que hipóteses científicas com ampla área de validade e exaustivamente confrontadas frente a um número enorme de fatos, mas ainda e nada mais que hipóteses, com um "título honorífico", apenas. Uma teoria é definida por um conceito muito mais abrangente, que necessita do conceito de hipótese científica e em consequência do conceito de lei para estabelecer-se, mas não se define frente os mesmos apenas.

Outra confusão frequente é o equívoco entre facto e teoria. Teoria é composta por idéias que explicam o facto, mais especificamente o conjunto de fatos, e portanto uma teoria deve ser construída a partir de um conjunto de factos; Uma teoria é a união do conjunto de ideias e do conjunto de fatos a que estas se relacionam.

Qual seria então o papel do facto face à teoria? Ele geralmente mas não necessariamente inicia e posteriormente constitui o alicerce da teoria. O facto reformula e rejeita a idéia em uma teoria, na medida em que qualquer teoria é passível de modificação; ele redefine e justifica a teoria, levando a uma melhora constante dos conceitos por ela propostos.

Não se pode jamais afirmar, como muitos fazem-no, que uma teoria é um facto, ou que se transforma, quando provada, em fato. Pode ocorrer que leis científicas possuam o mesmo "nome" que as teorias associadas. E há factos que são também confundidos pelo mesmo nome da teoria a qual pertence. Deve-se ter entretanto cuidado com estas confusões de conceitos.

Uma teoria jamais é uma expressão perfeita da realidade, mas um modelo, em definição estrita da palavra, pelo qual a realidade conhecida pode ser descrita, compreendida, e pelo qual a realidade ainda desconhecida pode ser estimulada a ser descoberta.

[editar] Teoria nas Ciências Sociais

Segundo Robert K. Merton, nas ciências sociais, a palavra teoria tem sido empregada de forma bastante diversa, incluindo quase tudo, desde as menores hipóteses de trabalho, as amplas mas vagas e desordenadas especulações, até os sistemas axiomáticos de pensamento, daí o cuidado que se deve ter no uso da palavra, posto que frequentemente, obscurece a compreensão ao invés de suscitá-la.[13]

[editar] Teoria do Conhecimento

"Chama-se teoria do conhecimento a um conjunto de especulações que têm por fim determinar o valor e os limites dos nossos conhecimentos" (A. REY - Psychologie et Philosophie). Trata-se de explicar e interpretar os problemas que decorrem de uma análise fenomenológica do conhecimento. Agrupados em cinco problemas particulares: as questões da possiblidade do conhecimento, da origem do conhecimento, da essência do conhecimento, das espécies do conhecimento e do critério de verdade.

[editar] Hipótese

Do Latim hypothese e do Grego hypóthesis originalmente significa suposição. Conjunto de condições que se supõe serem verdadeiras e que são tomadas como ponto de partida para deduções; em ciências experimentais, é a explicação plausível dos factos, provisoriamente adaptada, com o principal objetivo de submetê-la à verificação metódica através da experiência; teoria provável mas não demonstrada.[14]

Para existir uma pesquisa, estudo ou investigação é preciso existir um problema ou uma questão suscitada por um fato. Com isso elaboramos uma hipótese. Hipótese é a tentativa que fazemos de apresentar uma solução para um problema. Hipótese é uma solução provisória, isto é, que ainda não foi testada. Nesse sentido é que podemos dizer que as hipóteses são explicações provisórias que tem por objetivo fazer compreender mais facilmente os fatos. É o "embrião" da teoria.

Hipótese seria o mesmo que conjectura.

[editar] Marco teórico

É uma afirmação teórica específica de determinado autor. O marco teórico é, portanto, uma afirmação de um pesquisador de determinado campo do conhecimento que realizou investigações e reflexões sobre determinado tema e chegou a explicações e conclusões metódicas sobre o assunto, ou seja, é o ponto de vista de alguém sobre determinado assunto em particular.

[editar] Tese

Do grego thésis, (acto de pôr), pelo latim these, (proposição). Tese é literalmente uma proposição que se apresenta para ser defendida como conclusão de um teorema. Ou seja, é a conclusão que se obtem por dedução lógica a partir de outras conclusões já comprovadas ou admitidas como verdadeiras. Necessitando de comprovação.

Existem basicamente três níveis para se definir a validade de uma afirmação dentro do conhecimento científico. O mais básico é a hipótese. Quando essa hipótese passa a ser suportada por fatos ainda sem ser confirmada por pesquisas independentes, passa a ser considerada uma tese. Atualmente, esse termo tende a ser menos utilizado, sendo uma etapa freqüentemente suprimida. Por último surge a teoria. Para se estabelecer como teoria as suas afirmações devem ser corroboradas por evidências e por raciocínios desenvolvidos principalmente por processos de dedução (mas também por indução) baseando-se nas evidências que sustentam a sua afirmação, que juntas, passam a integrar a teoria.

Para a validação de qualquer teoria, é absolutamente necessária a existência de um ou mais experimentos reprodutíveis [15] que a sustente, é importante ressaltar que os experimentos devem estar estruturados sob a ótica científica. A ausência de experimentos e a necessidade de observações e confrontos com evidências naturais impedem que qualquer hipótese por si só possa ser elevada ao nível de teoria.

[editar] Teoria nas comunidades acadêmicas

As comunidades acadêmicas internacionais tem como padrão registrar as idéias e referências explícita as fatos de uma teoria científica, bem como debates e discussões no âmbito de quais idéias são ou não válidas em uma teoria em artigos completos, devidamente revisados por pares e publicados em periódicos científicos qualificados. Há padrões internacionais para "qualificação" destes periódicos [16] [17], e há também padrões brasileiros estabelecidos com o mesmo propósito [18] [19]. Especialmente, o Qualis está sendo utilizado para avaliação de desempenho pessoal dos pesquisadores brasileiros. Entretanto, a publicação científica não garante a veracidade absoluta do conteúdo publicado, como espera-se ao falar-se de teoria, porém consagra o reconhecimento oficial de sua existência perante as comunidades científicas como uma proposta provável no referido momento. Por outro lado, propostas divulgadas mediante apresentação em congresso ou simpósio, artigo em uma revista de divulgação não científica ou revista popular, em artigo de jornal, programa de rádio ou televisão, relatório técnico, tese, dissertação ou monografia não publicada, etc., não são tratados como teoria científica. Antigamente, no Brasil, havia o costume de todos os documentos decorrentes das formas de divulgação citadas serem tratados como válidos no que concerne às teorias científicas. Entretanto, entrando o século XXI, o padrão internacional tem sido introduzido pouco a pouco.

[editar] Teoria segundo Hawking

De acordo com o físico teórico Stephen Hawking, em Uma Breve História do Tempo, "uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos: Precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em um modelo que contenha poucos elementos arbitrários; e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras". Mais especificamente em sua área de atuação: "qualquer teoria na física é sempre provisória, no sentido de que é apenas uma hipótese, você nunca pode prova-la em definitivo. Não importa quantas vezes os resultados das experiências estejam de acordo com algumas teorias, não se pode ter a certeza de que na próxima vez o resultado não irá contradizê-las. Por outro lado, você pode refutar uma teoria por encontrar uma única observação que não concorde com as suas previsões".

[editar] Teorias famosas

Big Bang: O Universo a partir de um ponto

[editar] Referências

  1. Novo Dicionário Aurélio
  2. Popper, Karl. (1996). A Lógica da Pesquisa Cientifica. SP. Ed. Cultrix. p.33
  3. in Crítica. Abril de 1992. Revista do Pensamento Contemporâneo. p. 79-99
  4. Kuhn, Thomas. (1962). The Structure of Scientific Revolutions. University of Chicago Press. 2ª edição.
  5. Segundo Richard Feynman: "A filosofia da ciência é tão útil para os cientistas quanto a ornitologia para os pássaros" - Citado em Singh, Simon - Big Bang - Capítulo: "O que é ciência?" - Editora Record - 2006 - pág.: 462
  6. Segundo Bertrand Russell: "Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe." - Citado em Singh, Simon - Big Bang - Capítulo: "O que é ciência?" - Editora Record - 2006 - pág.: 459
  7. Segundo Konrad Lorenz "É um bom exercício para o pesquisador livrar-se de uma hipótese favorita todo dia, antes do café da manhã. Isto o tornará jóvem." - Citado em Singh, Simon - Big Bang - Capítulo: "O que é ciência?" - Editora Record - 2006 - pág.: 462
  8. " Segundo Jacob Bronowski: "O homem domina a natureza não pela força, mas pela compreensão. É por isto que a ciência teve sucesso onde a mágica fracassou: porque ela não buscou um encantamento para jogar sobre a natureza." - Citado em Singh, Simon - Big Bang - Capítulo: "O que é ciência?" - Editora Record - 2006 - pág.: 460
  9. " Segundo Adam Smith: "A ciência é o grande antídoto contra o veneno do entusiasmo e da superstição" - Citado em Singh, Simon - Big Bang - Capítulo: "O que é ciência?" - Editora Record -2006 - pág.: 459
  10. " Segundo Cornelius Van Neil: "Em sua essência, a ciência é uma busca perpétua por uma compreensão inteligente e integrada do mundo em que vivemos." - Citado em Singh, Simon - Big Bang - Capítulo: "O que é ciência?" - Editora Record -2006 - pág.: 459
  11. Ciência é algo bem distinto de cientista, podendo ser definida como o conjunto sistematizado de todas as teorias científicas (com destaque para as válidas), do método científico e dos recursos necessários à produção das mesmas. Decorre que um cientista é um elemento essencial à ciência. Entretanto, como um ser humano dotado de um cérebro imaginativo, que possui sentimentos e emoções, este certamente tem suas crenças, podendo ser inclusive um teísta ou religioso. Entretanto a ciência exige que este saiba expressamente manter suas crenças longe de seus artigos científicos e das teorias científicas. Em outras palavras, apesar da ciência não excluir os teístas ou religiosos do seu leque de cientistas, a ciência e por conseguinte as teorias científicas são expressamente céticas.
  12. Segundo Albert Einstein: "A ciência só pode determinar o que é, não o quedeve ser, e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de volor de todos os tipos. - Citado em Singh, Simon - Big Bang - Editora Record - 2006 - pág. 461".
  13. Merton, Robert. (1970). Sociologia: Teoria e Estrutura. São Paulo. Ed.Mestre Jou. p. 51
  14. Dicionário On-Line 2008 Priberam.
  15. Os procedimentos são necessariamente reprodutíveis, mas não os fatos dos quais se valem e utilizam, que são necessariamente acessíveis, verificáveis, mas não são necessariamente reprodutíveis. Não se precisa reproduzir toda a evolução dos seres vivos no planeta ou mesmo um dinossauro vivo para elaborar-se a teoria da evolução.
  16. Science Citation Index (SCI)
  17. impact Factor (IF)
  18. Qualis
  19. Scielo[1]

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