quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

TRANSCRIÇÃO FONÉTICA

Uma transcrição fonética é um método mais ou menos formalizado de transcrever os sons de uma ou várias línguas.

Esta transcrição normalmente se aproxima de maneira padrão de pronunciar determinada língua. As variantes dialetais e individuais são dificilmente representadas na transcrição. As variantes de uma mesmo fonema (alofonia) são quase nunca representados. Alfabetos especiais como o alfabeto fonético internacional foram criados para realizar transcrições.

5 comentários:

  1. O alfabeto fonético internacional (referenciado pela sigla AFI[1][2][3] e pela sigla em inglês IPA,[4][5][6] de International Phonetic Alphabet) é um sistema de notação fonética baseado no alfabeto latino, criado pela Associação Fonética Internacional como uma forma de representação padronizada dos sons do idioma falado.[7] O AFI é utilizado por linguistas, fonoaudiólogos, professores e estudantes de idiomas estrangeiros, cantores, atores, lexicógrafos e tradutores.[8][9]

    O AFI foi projetado para representar apenas aquelas características da fala que podem ser distinguidas no idioma falado: fonemas, entonação, e a separação de palavras e sílabas.[7] Para representar características adicionais da fala, como o ranger dos dentes, língua presa e sons feitos com lábios leporinos, utiliza-se de um conjunto ampliado de símbolos, chamados de extensões ao AFI.[8]

    Ocasionalmente outros símbolos também foram adicionados, removidos ou modificados pela Associação Fonética Internacional. Em 2008 o AFI possui 107 letras distintas, 52 diacríticos e 4 marcas de prosódia.

    Os símbolos do alfabeto fonético internacional são divididos em três categorias: letras (que indicam os sons básicos), diacríticos (que especificam mais esses sons básicos) e supra-segmentais (que indicam características, como velocidade, tom e acento tônico). Essas categorias são divididas em seções menores: as letras podem ser vogais ou consoantes e os diacríticos e supra-segmentais são classificados de acordo com o que indicam: articulação, fonação, tom, entonação ou acentuação tônica. De tempos em tempos, símbolos são adicionados, removidos ou modificados pela Associação Fonética Internacional.

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  2. Em 1886 um grupo de professores de idiomas franceses e britânicos, liderados pelo linguista francês Paul Passy, formou o que passaria a ser conhecido (de 1897 em diante) como Associação Fonética Internacional (em francês: Association phonétique internationale).[10] O alfabeto original teve como base uma reforma ortográfica do inglês conhecida como alfabeto rômico, porém para adequá-lo a outros idiomas os valores dos símbolos tornaram-se variáveis de acordo com as características de cada língua.[11] Por exemplo, o som [ʃ] (ch em "chave") era representado originalmente com a letra no inglês, porém com a letra em francês.[10] Em 1888, entretanto, o alfabeto foi revisado e uniformizado em todos os idiomas, e adquiriu assim uma base para todas as revisões futuras.[10][12]

    Desde a sua criação o AFI passou por diversas revisões. Depois das principais revisões e expansões, ocorridas em 1900 e 1932, permaneceu inalterado até a convenção de Kiel, realizada em 1989. Uma revisão de menor importância ocorreu em 1993, com a adição de quatro vogais semicentrais[8] e a eliminação dos símbolos para as implosivas surdas.[13] O alfabeto foi revisado pela última vez em maio de 2005, com a adição de um símbolo para o flape labiodental.[14] Além da adição e eliminação de símbolos, as mudanças no AFI consistiram na sua maior parte da renomeação dos símbolos e de suas categorias, e na modificação das fontes utilizadas.[8]

    Recentemente o alfabeto foi expandido: As extensões do alfabeto fonético internacional foram criadas em 1990, e oficialmente adotadas pela Associação Internacional de Linguística e Fonética Clínica em 1994.[15]

    A maioria das letras do alfabeto é originária do alfabeto romano ou derivada dele, algumas são do alfabeto grego e outras não parecem pertencer a alfabeto nenhum.

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  3. Descrição

    O princípio geral do alfabeto fonético internacional é fornecer um símbolo para cada som ou segmento de fala distinto.[16] Isto significa que o alfabeto não se utiliza de combinações de letras para representar sons únicos, ou de letras únicas para representar mais de um som (como o pode representar [ks] no português). Não existem letras que têm valores sonoros diferentes de acordo com o contexto (como o possui no português e em outros idiomas europeus) e, finalmente, o AFI não costuma ter letras separadas para dois sons, se nenhuma língua conhecida fizer distinção entre eles (uma propriedade conhecida como "seletividade"[8]).[[#endnote_Selective{{{3}}}|[IV]]]

    Entre os símbolos do alfabeto, 107 representam consoantes e vogais, 31 são diacríticos utilizados para especificar ainda mais estes sons, e 19 são utilizados para indicar características como quantidade, tom, tonicidade e entonação.

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  4. Formatos das letras

    Os símbolos escolhidos para o alfabeto fonético internacional têm como intenção a harmonia com o alfabeto latino.[[#endnote_Harmony{{{3}}}|[V]]] Por este motivo, a maioria dos símbolos ou é derivada das próprias letras latinas ou das gregas, ou modificações de ambas. Existem, no entanto, símbolos que não pertencem a nenhuma das duas: por exemplo, o símbolo que indica a oclusiva glotal, , tem a forma de uma espécie de ponto de interrogação, e era originalmente um apóstrofo.[[#endnote_Question{{{3}}}|[VI]]] Outros símbolos, como aqueles da faringal fricativa sonora, , embora modificados para serem utilizado em conjunto com o alfabeto latino, foram inspirados por glifos em outros sistemas de escrita (neste caso, a letra ﻉ, `ain, do alfabeto árabe).[13]

    Apesar desta preferência por letras que se harmonizem com o alfabeto latino, a Associação Fonética Internacional admitiu ocasionalmente símbolos que não têm esta propriedade. Por exemplo, antes de 1989, os símbolos do AFI para os cliques eram <​ʘ>, <​ʇ>, <​ʗ>, e <​ʖ>, todos derivados tanto de símbolos já existentes para representá-los, ou de letras greco-latinas. No entanto, com a exceção de , nenhum destes símbolos era utilizado pelos hotentotistas ou bantólogos, e, como resultado disso, foram substituídos por símbolos não-latinos porém mais difundidos entre os povos que os utilizam: , , , , e na convenção de Kiel, realizada em 1989.[17]

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  5. Muito, muito e muito 0brigado pelo deste artigo. parabens.

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É O QUE TEM PRA HOJE: "POUCO PAPO E SÓ... SU-CEEEEEEES-SO!!!"



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