TRANSCRITO POR MARIA CELESTE B.S.P.
Crianças morrendo de fome,
sem casa,
sem roupa,
sem nome
fumando, bebendo ou então cheirando cola.
Se humilham pedindo esmola,
nas ruas fazendo baliza,
vendendo jornais e limpando parabrisas.
Baixinhos sem rumo,
sem raça,
vegetam dormindo na praça,
sozinhos e desamparados pelo desamor.
Perdidos em seus pesadelos,
quem passa parece não vê-los.
O frio da noite escura é seu cobertor.
Os grandes debates prometem um dia
que esse problema vai se acabar.
Tomara que não seja demagogia
e que o extermínio possa terminar.
Nós queremos escola,
moradia e pão.
A criança de agora
é a futura nação.
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