A.Variação (linguística)
B.Variedade ou variante linguística
D.Variedades geográficas:
E.Dialeto
F.Variedades diacrônicas:
G.Variedades sociais ou diastráticas:
H.Variedades situacionais ou diafásicas:
J.Tipo de variação
K.Variação histórica:
L.Variação geográfica:
M.Variação social:
N.Variação estilística:
O.A
linguagem
P.O padrão formal
Q.Quanto ao nível informal
R.Variações sociais ou culturais:
S.As gírias
T.Os jargões
U.FALSO
V.VERDADEIRO
01.A língua padrão e a linguagem popular também são variedades
sociais ou culturais. Um dialeto é uma variedade geográfica.[3]Variações de léxico, como
ocorre na gíria e no calão, podem ser consideradas como variedades mas
também como registros
ou, ainda, como estilos -
a depender da definição adotada em cada caso.
02.A variação de uma língua é o modo pelo qual ela se
diferencia, sistemática e coerentemente, de acordo com o contexto histórico, geográfico e sócio-cultural no qual os falantes dessa língua se manifestam verbalmente.
04.acontece ao longo de um determinado período
de tempo e pode ser identificada ao serem comparados dois estados de uma
língua. O processo de mudança é gradual: uma variante inicialmente utilizada
por um grupo restrito de falantes passa a ser adotada por indivíduos
socioeconomicamente mais expressivos. A forma antiga permanece ainda entre as
gerações mais velhas, período em que as duas variantes convivem; porém com o
tempo a nova variante torna-se normal na fala, e finalmente consagra-se pelo
uso, na modalidade escrita. As mudanças podem ser de grafia ou de significado.
05.agrupa alguns fatores de diversidade: o nível
socioeconômico, o grau de educação, a idade e o gênero do indivíduo. A variação
social não compromete a compreensão entre indivíduos, como poderia acontecer na
variação regional. O uso de certas variantes pode indicar qual o nível
socioeconômico de uma pessoa, e há a possibilidade de que alguém, oriundo de um
grupo menos favorecido, venha a atingir o padrão de maior prestígio.
06.As diferentes modalidades de variação
linguística não existem isoladamente, havendo um interrelacionamento entre
elas: uma variante geográfica pode ser vista como uma variante social,
considerando-se a migração entre regiões do país. Observa-se que o meio rural, por ser menos influenciado
pelas mudanças da sociedade, preserva as variantes mais antigas.
09.Como
exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certos lugares, recebe outras
nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim.
10.Figurando também esta modalidade
estão os sotaques, ligados às características orais da linguagem.
11.Comparando-o à modernidade,
percebemos um vocabulário antiquado.
12.Compondo o quadro do padrão informal
da linguagem, estão as chamadas variedades linguísticas, as
quais representam as variações de acordo com as condições sociais,
culturais, regionais e históricas em que é utilizada.
13.compreendem todas as
modificações da linguagem produzidas pelo ambiente em que se desenvolve o
falante. Neste âmbito, interessa sobretudo o estudo dos socioletos, os quais se devem a fatores
como classe social, educação, profissão, idade, procedência étnica, etc. Em certos países onde
existe uma hierarquia social muito clara, o socioleto da pessoa define a qual
classe social ela pertence. Isso pode significar uma barreira para a inclusão social.
14.dentre os fatores que se relacionam à
linguagem destacam-se os níveis da fala, que são basicamente
dois: O nível de formalidade e o de informalidade.
15.Dialetos são variantes diatópicas, isto é,
faladas por comunidades geograficamente
definidas.
16.dizem respeito à variação diatópica e são variantes devidas à distância
geográfica que separa os falantes.[5] Assim, por exemplo, a mistura
de cimento, água e areia, se chama betão em Portugal; no Brasil, se
chama concreto.
17.é
a característica que nos difere dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade
de expressar sentimentos, revelar conhecimentos, expor nossa opinião frente aos
assuntos relacionados ao nosso cotidiano, e, sobretudo, promovendo nossa
inserção ao convívio social.
18.É o conjunto das diferenças de
realização linguística - falada ou escrita - pelos locutores de uma mesma
língua. Tais diferenças decorrem do fato de o sistema lingüístico não ser
unitário, mas comportar vários eixos de diferenciação: estilístico, regional, sociocultural,
ocupacional e etário.
19.é também descrita como um fenômeno pelo qual,
na prática corrente de um dado grupo
social, em dada época e em dado
lugar, uma língua nunca é idêntica ao que ela é em outra época e outro lugar,
na prática de outro grupo social. O termo variação pode também ser usado como
sinônimo de variante.
20.É um conceito mais forte do que estilo de prosa ou estilo de linguagem.
21.é uma forma particular, adotada por uma
comunidade, na fala de uma língua. Nesse sentido, pode-se falar de inglês
britânico, inglês australiano, etc. É preciso também ter presente que os
dialetos não apresentam limites geográficos precisos - ao contrário, são
borrados e graduais - daí se considerar que os dialetos que constituem uma
língua formam um continuum sem limites precisos. Diz-se que uma língua é um conjunto de dialetos
cujos falantes podem se entender. Embora isto possa ser aproximadamente válido
para o português, não parece valer para o alemão, pois há dialetos desta língua
que são ininteligíveis entre si. Por outro lado, fala-se de línguas escandinavas, quando, na
realidade, um falante sueco e um dinamarquês podem se entender usando cada um a
sua própria língua.
22.Ecoletos, um idioleto adotado por um
número muito reduzido de pessoas (membros de uma família ou de um grupo de
amigos, por exemplo).
23.está diretamente ligado à linguagem
escrita, restringindo-se às normas gramaticais de um modo geral. Razão pela
qual nunca escrevemos da mesma maneira que falamos. Este fator foi determinante
para a que a mesma pudesse exercer total soberania sobre as demais.
24.Estão diretamente ligadas aos grupos
sociais de uma maneira geral e também ao grau de instrução de uma determinada
pessoa.
25.Como exemplo, citamos as
gírias, os jargões e o linguajar caipira.
26.estão relacionados ao
profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico. Representando a classe,
podemos citar os médicos, advogados, profissionais da área de informática,
dentre outros.
27.Etnoletos: variedade falada pelos
membros de uma etnia (termo pouco utilizado, já que geralmente
ocorre em uma área geograficamente definida, coincidindo, portanto, com o
conceito de dialeto.
28.Existem diversos fatores de variação
possíveis - associados a aspectos geográficos e sociolinguísticos, à evolução
linguística e ao registro linguístico.
29.procura estabelecer as fronteiras entre os
diferentes falares de uma língua. O pesquisador verifica se os falantes
apresentam diferenças nos seus modos de falar de acordo com o lugar em que
estão (variação diatópica), com a situação de fala ou registro (variação
diafásica) ou de acordo com o nível socioeconômico do falante (variação
diastrática).
30.Idioletos: variedade peculiar a um
único indivíduo ou o conjunto de traços próprios ao seu modo de se expressar.
31.Idioma é um termo
intermediário na distinção dialeto-linguagem e é usado para se referir ao
sistema comunicativo estudado (que poderia ser chamado tanto de um dialeto ou uma
linguagem) quando sua condição em
relação a esta distinção é irrelevante (sendo, portanto, um sinônimo para
linguagem num
sentido mais geral);
32.incluem as modificações na linguagem
decorrentes do grau de formalidade da situação ou das circunstâncias em que se
encontra o falante. Esse grau de formalidade afeta o grau de observância das
regras, normas e costumes na comunicação lingüística.
33.Não se deve confundir o estilo formal e
informal com língua escrita e falada, pois os dois estilos ocorrem em ambas as formas de comunicação.
35.O conhecimento do padrão de maior prestígio
pode ser um fator de mobilidade social ascendente.
36.pertencem ao vocabulário específico
de certos grupos, como os surfistas, cantores de rap, tatuadores, entre outros.
37.Refere-se a cada uma das modalidades em que
uma língua se diversifica, em virtude das possibilidades de variação dos
elementos do seu sistema (vocabulário, pronúncia, sintaxe) ligadas a fatores sociais ou culturais (escolaridade, profissão, sexo,
idade, grupo social etc.) e geográficos (tais como o português do Brasil, o
português de Portugal, os falares regionais etc.).
38.refere-se a diferentes formas de pronúncia, às
diferenças de vocabulário e de estrutura sintática entre regiões. Dentro de uma
comunidade mais ampla, formam-se comunidades linguísticas menores, em torno de centros
polarizadores da cultura, da política e da economia, que acabam por definir os
padrões lingüísticos utilizados na região sob sua influência. As diferenças
linguísticas entre as regiões são graduais, nem sempre coincidindo com as
fronteiras geográficas.
39.refere-se às diferentes circunstâncias de
comunicação em que se coloca um mesmo indivíduo: o ambiente em que se encontra
(familiar ou profissional, por exemplo) o tipo de assunto tratado e quem são os
receptores.
41.relacionadas com a mudança
linguística,
essas variedades aparecem quando se comparam textos em uma mesma língua
escritos em diferentes épocas e se verificam diferenças sistemáticas na gramática, no léxico e às vezes na ortografia (frequentemente como reflexo
de mudanças fonéticas). Tais diferenças serão
maiores quanto maior for o tempo que separa os textos. Cada um dos estágios da
língua, mais ou menos homogêneos circunscritos a uma certa época é chamado
variedade diacrônica. Por exemplo, na língua portuguesa pode-se distinguir
claramente o português moderno (que, por sua vez, apresenta diversidades
geográficas e sociais) e o português
arcaico.
42.se define pela forma pela qual determinada
comunidade de falantes, vinculados por relações sociais ou geográficas, usa as
formas linguísticas de uma língua natural.
43.Sem levar em conta as graduações
intermediárias, é possível identificar dois limites extremos de estilo: o
informal, quando há um mínimo de reflexão do indivíduo sobre as normas
linguísticas, utilizado nas conversações imediatas do cotidiano; e o formal, em
que o grau de reflexão é máximo, utilizado em conversações que não são do
dia-a-dia e cujo conteúdo é mais elaborado e complexo.
44.Socioletos: variedades faladas por
comunidades socialmente definidas
ou seja, por grupos de indivíduos que, tendo características sociais em comum
(profissão, faixa etária etc.), usam termos técnicos, gírias ou fraseados que
os distinguem dos demais falantes na sua comunidade. É também chamado dialeto
social ou variante diastrática.
45.Um exemplo bastante representativo é
a questão da ortografia, se levarmos em consideração a palavra farmácia, uma
vez que a mesma era grafada com “ph”, contrapondo-se à linguagem dos
internautas, a qual fundamenta-se pela supressão do vocábulos.
46.Utiliza-se o termo 'variedade' como uma forma
neutra de se referir a diferenças linguísticas entre os falantes de um mesmo
idioma. Evita-se assim ambiguidade de termos como língua (geralmente associado à norma padrão) ou dialeto (associado a variedades não
padronizadas, consideradas de menor prestígio ou menos corretas do que a norma
padrão).
47.Variação histórica, Variação geográfica,
Variação social e Variação estilística
48.variedade linguística padronizada com base em
preceitos estabelecidos de seleção do que deve ou não ser usado, levando em
conta fatores linguísticos e não linguísticos, como tradição e valores
socioculturais (prestígio, elegância, estética etc.).
49.Corresponde à variedade
usualmente adotada pelos falantes instruídos ou empregada na comunicação
pública.
50.representa o estilo considerado “de menor
prestígio”, e isto tem gerado controvérsias entre os estudos da língua, uma vez
que para a sociedade, aquela pessoa que fala ou escreve de maneira errônea é
considerada “inculta”, tornando-se desta forma um estigma.