Eu Amo Mais Você
Catedral
Composição : Júlio / Kim / César
Depois dessa ventania o temporal
Fez da nossa vida
Um mundo desigual
Qual é a tua?
O teu segredo?
Me diz
Como eu vou decifrar?
E a verdade é absurda no plural
Mas pra mim
Honestamente isso é normal
Na minha onda, teu oceano
Me ensina como navegar...
Eu amo mais você
Do que eu...(2x)
A tardinha
As coisas mudam sem parar
E a gente fala muito por falar
Mas de repente, a gente sente
Que tudo sobrou num olhar...
Penso infinitamente sem parar
A verdade
É transparente no mirar
Da tua retina, minha menina
Me diz
Como não te amar?
Eu amo mais você
Do que eu...(2x)
Penso infinitamente sem parar
A verdade
É transparente no mirar
Da tua retina, minha menina
Me diz
Como não te amar?
Eu amo mais você
Do que eu...(4x)
Droga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nota: Para drogas utilizadas para tratamento de doenças, veja medicamento.
Droga, em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias, que pode ir desde o carvão à aspirina. Contudo, há um uso corrente mais restritivo do termo (surgido após quase um século de repressão ao uso de certas substâncias), remetendo a qualquer produto alucinógeno (ácido lisérgico, mescalina etc.) que leve à dependência química e, por extensão, a qualquer substância ou produto tóxico (tal como o fumo, álcool etc.) de uso excessivo, sendo um sinônimo assim para entorpecentes.
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[editar] Conceito
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC ou tetrahidrocanabinol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.No Brasil, a legislação define como droga "as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União" segundo o parágrafo único do art. 1.º da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas). Isto significa dizer que as normas penais que tratam do usuário, do dependente e do traficante são consideradas normas penais em branco. Atualmente, no Brasil, são consideradas drogas todos os produtos e substâncias listados na Portaria n.º SVS/MS 344/98.
As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral ou injeção intravenosa.
[editar] Tipos de drogas
- Depressora (psicodislépticas)- diminuem a atividade cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes, quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina, heroína, e inalantes em geral (cola de sapateiro, etc).
- Psicodistropticas ou psicodislépticas (drogas perturbadoras/modificadoras) – têm por característica principal a despersonalização ou modificação da percepção (daí o termo alucinógeno para sua designação) em maior ou menor grau. Exemplos cogumelos, LSD, maconha, MDMA ou ecstasy e o DMT.
- Psicolépticas ou estimulantes - produzem aumento da atividade pulmonar (ação adrenérgica), diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes em chocolates), GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
[editar] Uso de drogas
É comum distinguir o abuso do uso de drogas (dependência) de seu consumo normal (experimental, ou já em fase de risco de dependência). Esta classificação refere-se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Outra classificação, se refere ao uso das drogas em desvio de seu uso habitual, como por exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter, dentre outras substâncias químicas. Os usuários podem ser classificados, segundo CID 10 rev., em: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente. A maioria dos consumidores de drogas parecem ver além do comum em objetos, gestos ou até mesmo no vazio, daí a utilização os termos despersonalização, alucinação ou sintomas paranóicos e psicóticos na descrição dos seus efeitos. Tendem a serem aparentemente mais pensativos e extrovertidos ou mais isolados e agressivos a depender do tipo de droga utilizada, contexto de utilização e personalidade do usuário/ experimentador.A dependência de drogas está relacionada tanto ao prazer farmacológico produzido, usualmente designado como euforia, sensação de bem estar, estimulação ou entorpecimento (analgesia) como à compreensão deformada de seus efeitos colaterais nocivos (tóxicos) ao organismo, além dos mecanismos químicos ou crise de abstinência induzidos pela ausência da substância após período de uso continuado. Entre os efeitos colaterais do consumo de sobrestâncias ilícitas devem ser incluídos o risco de agressão, roubo, consumo de aditivos nocivos decorrentes da aquisição das drogas no mercado negro bem com a sujeição à violência policial e rigores da legislação anti-drogas.
A expressão "fuga da realidade" com a qual já foi descrito a sensação de bem estar ou prazer farmacológico pode ser atribuída à Sigmund Freud (1856-1939) que em 1930 escreveu:
- O serviço prestado pelos veículos intoxicantes na luta pela felicidade e no afastamento da desgraça é tão altamente apreciado como um benefício, que tanto indivíduos quanto povos lhes concederam um lugar permanente na economia de sua libido. Devemos a tais veículos não só a produção imediata de prazer, mas também um grau altamente desejado de independência do mundo externo, pois sabe-se que, com o auxílio desse ‘amortecedor de preocupações’, é possível, em qualquer ocasião, afastar-se da pressão da realidade e encontrar refúgio num mundo próprio, com melhores condições de sensibilidade. Sabe-se igualmente que é exatamente essa propriedade dos intoxicantes que determina o seu perigo e a sua capacidade de causar danos. São responsáveis, em certas circunstâncias, pelo desperdício de uma grande quota de energia que poderia ser empregada para o aperfeiçoamento do destino humano. Freud, S. O mal estar na civilização, 1930 v. XXI. RJ, Ed Standard das Obras Completas de S Freud, 2006
[editar] Ver também
- Toxicomania
- Legalização de drogas
- Política antidrogas
- Reforma da política antidrogas
- Droga psicoativa
- Drogas alucinógenas
- Boa-noite, Cinderela
- Lista de fármacos
[editar] Ligações externas
- Classificação das drogas psicotrópicas (em português)
- Drogas: tipos, princípio ativo e efeitos (em português)
- Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas - SENAD Nov. 2011
- Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID Nov. 2011
- Observatório Baiano sobre Substâncias Psicoativas – CETAD Nov. 2011
[editar] Bibliografia
- SHEFF, Nic. Cristal na Veia. Agir, 2009. ISBN 8522008302
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